Novo trabalho está pronto e será lançado brevemente
É já um valor seguro da nova geração de músicos angolanos, prepara a EP "Conduto" e começou a dar aulas de música, que servem mais de terapia musical. Está a construir um centro para orientar as pessoas sobre como se realizarem na música, enquanto vai gerindo as aulas de música.
Como surge a ideia do EP "Conduto?
A pandemia não trouxe só coisas más. Ela inspirou-me coisas boas. No momento, penso que estava na Namíbia, na cozinha de um amigo, a cozinhar algo. E, quando terminei, fotografei e apelidei-o de "conduto". Pensei, a partir desta fotografia, vou fazer um projecto.
O "Conduto"?
Sim. Mas veio a Covid-19, comecei a pensar na fome das pessoas. Vi também que as mulheres estavam activas, davam muito de si, nas famílias, nos filhos. E disse: vou gravar um EP "Conduto" e homenagear a mulher.
Em que passo se encontra o projecto?
Gravei com a ajuda de dois amigos, o Lipik no Beat e o Jacques Die. Ainda não foi lançada, porque o EP é muito exigente, do ponto de vista da técnica, e preferi esperar um pouco mais. O que fiz foi colocar o EP na plataforma digital, só para alguns amigos e os fãs ouvirem, e disseram que está com uma sonoridade muito boa, porque sai da minha zona de conforto, segundo eles. Mas era esta a ideia. Trazer energia positiva, mensagem edificante, comida que é o conduto (risos).
E as questões financeiras?
Eu sou um músico independente, sou autossustentável. Não que não queira patrocínios, não. Penso que esta opção foi a melhor para chegar aqui onde estou e, claro, daqui adiante vou precisar de uma equipa, de patrocínios. Mas, como estou a trabalhar de forma independente e o dinheiro todo vem do meu trabalho, decidi que vou atingindo paulatinamente certas metas.
(Leia o artigo integral na edição 655 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Dezembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)