Resultados consolidados do BAI crescem 6%, para Akz 12.849 milhões em 2014
O Banco Angolano de Investimentos (BAI) fechou o exercício de 2014 com activos líquidos de 1.101.072 milhões de Kwanzas (Akz), mais 6% face a 2013, refere uma nota de imprensa da instituição financeira distribuída esta quarta-feira, à Angop, em Luanda.
De acordo com a nota, no mesmo período, o BAI obteve uma carteira de depósitos de 950.917 milhões de Kwanzas, mais 5% face a 2013, e fundos próprios de 113.654 milhões de Kwanzas, contra 9% de 2013.
Os resultados líquidos do ano transacto cifraram-se em 12.849 milhões de Kwanzas, uma subida de 6% face a 2013.
A nota do BAI refere ainda que a evolução obtida em 2014 reflecte principalmente a redução dos custos com provisões para crédito de liquidação duvidosa em 34%, as subidas dos custos administrativos em 17% e das provisões para responsabilidades prováveis e custos com imparidades nas participadas.
O BAI registou ainda, no mesmo período, um acréscimo de 5 pontos percentuais (para 44%) com o rácio cost-to-income (custos administrativos sobre o produto bancário), uma medida de eficiência.
O crescimento deste rácio de 39% para os 44%, em 2014, é justificado pela subida do produto bancário (4%) ter sido inferior ao incremento dos custos administrativos (17%).
A carteira de crédito totalizou 406 mil milhões de Kwanzas, equivalente a um aumento de 43%, comparativamente a Dezembro de 2013, explicado pelo crédito concedido ao Estado (118 mil milhões de Kwanzas no ano).
Devido ao aumento do crédito ter sido superior ao dos depósitos, o rácio de transformação (rácio de crédito sobre depósitos) situou-se em 43%, mais 13 pontos percentuais comparativamente a 2013.
O BAI manteve um perfil de elevada liquidez (representando as disponibilidades e as aplicações de liquidez 34% do total do activo), de reduzido risco (a exposição ao Estado, incluindo BNA, representa 55% do activo) e de elevada solvabilidade (o rácio de solvabilidade regulamentar mantém-se em níveis muito confortáveis, de 17,4%, acima do mínimo exigido pela instituição financeira central do país, de 10%).
Angop/Expansão