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Angola

Alta de preços de produtos da cesta básica é resultado da fraca produção nacional

Garante o Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu leitão Júnior

Passados quase dois meses de inspecções sobre os mercados grossistas e retalhistas de Luanda, realizadas pela ANIESA (Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar) mantém-se a alta de preços dos produtos alimentares da cesta básica nos principais hipermercados.

Em reacção a esse facto, o secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Leitão Júnior reconheceu esta semana, que esta situação é originada pela fraca produção nacional, contrariando o discurso dos seus colegas do Ministério da Economia.

Durante este período foram feitas 205 inspecções em estabelecimentos comerciais em Luanda, com excepção dos municípios de Quissama e Icolo e Bengo. Foram registadas mais de 200 infracções cometidas por agentes económicos, como a falta de processos de importação de mercadorias, inexistência de facturas de aquisição e estruturas de cálculos de preços, má conservação de produtos, vendas de alimentos expirados e rotulagem em língua estrangeira. Destas, em 60% dos casos foram aplicadas multas pagas na (CUT) Conta Única do Tesouro num total de 487.578.008 KZ. Segundo o Inspector geral da ANIESA, Diógenes de Oliveira, que não precisou o número comerciantes sancionados, mas adiantou que, neste âmbito continua-se a emitir mandados de cobranças em outros agentes infractores.

Verifica-se que até ao momento, mantém-se uma constante subida de preços dos produtos da cesta básica no país na ordem dos 20% em comparação aos preços praticados há oito meses, nos super e hipermercados de referência - arroz, leite, farinha de trigo, açúcar, fuba de milho, óleo vegetal, massa alimentar, feijão, carapau, frango e outros, sobretudo alimentos de produção local. Situação que reduziu significativamente o poder de compra das famílias angolanas.

(Leia o artigo integral na edição 631 do Expansão, de sexta-feira, dia 2 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)