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Angola

Angola tem das taxas mais baixas de derrames de petróleo no mar

Diz MIREMPET

Os derrames são inerentes à actividade petrolífera, apesar da existência de um determinado plano de prevenção, tecnologia de ponta e profissionais especializados. O director nacional apela a necessidade de todas empresas petrolíferas terem capacidade de respostas rápidas, para evitar que o derrame se alastre, em caso de sinistro.

Angola regista uma das taxas mais baixas de derrames de petróleo no mar, comparativamente aos outros países produtores do crude no mundo, segundo avançou o director nacional de segurança, emergências e ambiente do Ministério dos Recursos Minerais , Petróleo e Gás (MIREMPET), Manuel Xavier.

A informação foi avançada, à margem do Exercício Regional de Resposta ao Derrame de Nível 3, que decorreu de 15 a 18 deste mês, na Ilha de Luanda.

Manuel Xavier afirmou ainda que os derrames são inerentes à actividade petrolífera, apesar da existência de um determinado plano de prevenção, tecnologia de ponta e profissionais especializados, apelando também a necessidade de todas empresas petrolíferas terem capacidade de respostas rápidas, para evitar que o derrame se alastre, em caso de sinistro, segundo pode se ler na angop.

Quanto à fiscalização da actividade petrolífera no País, o director nacional referiu que o sector tem uma legislação específica que orienta todos os operadores petrolíferos a terem um plano de prevenção e resposta de derrame de petróleo no mar.

Existe também a Comissão Nacional de Luta Contra Derrames de Petróleos no Mar, que tem a missão de traçar estratégias de resposta para evitar ou minimizar os danos ambientais derivados de um possível sinistro, disse.

ExxonMobil testa capacidade de resposta a derrames

A ExxonMobil realiza, desde terça-feira até hoje, em Luanda, exercícios de resposta a derrames de petróleo de nível três, com o objectivo de testar e demonstrar a capacidade operacional da Equipa de Respostas e Gestão de Emergências da petrolífera americana.

A petrolífera norte-americana, com 29 anos de operação em Angola, nunca registou um derrame de petróleo de "Nível 3", o maior sinistro que pode ocorrer na actividade em zonas de exploração de petróleo.

O director de segurança, saúde e ambiente desta multinacional, Murtala da Silva, esclareceu que a actividade petrolífera está susceptível a três níveis de derrames, sendo o de Nível 3 o mais preocupante. Sem precisar o número de derrames de Nível 1 e 2 registados nos últimos anos, o responsável referiu que, dado o risco da actividade petrolífera, as empresas estão sujeitas a preparar medidas de mitigação, em caso de um incidente grave.

Enquadrado no Exercício "Palanca Negra Gigante", a fonte afirmou que o evento inclui a simulação de derrames na zona costeira, demonstrando a capacidade de resposta da ExxonMobil Angola, em caso de surgimento de um derrame de petróleo de "Nível 3" na zona costeira.

Adicionalmente, o exercício serve também para mostrar os equipamentos usados, com destaque para bóias de protecção, bombas de sucussão, tendas, drones, entre outros materiais de contenção de derrames, para além de testar a capacidade de reacção dos profissionais.

O primeiro dia do Exercício Regional de Resposta ao Derrame de Nível 3 foi testemunhado pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, Diamantino Azevedo, que considerou de extrema importância, por servir para testar a capacidade dos operadores.