Bolseiros angolanos em Cuba custam 43,6 milhões USD por ano ao Estado
A visita do João Lourenço a Cuba ficou marcada pela situação dos bolseiros naquele país. Queixam-se das condições de alimentação, habitação e estudo. A ministra promete resolver.
O custo dos bolseiros angolanos em Cuba é de 43,6 milhões USD anuais. De acordo com a directora do instituto de gestão de bolsas de estudos, Ana Paula Elias, o País paga 18 mil USD por ano por cada um dos estudantes ao governo cubano, além de um milhão USD em seguros de saúde (para todos), e 500 USD mensais de complemento para cada angolano.
De acordo também com os dados mais recentes do IGBE, estão a estudar em Cuba 1.777 angolanos. As contas são por isso simples - o Estado angolano paga a Cuba 31,986 milhões USD pela presença no país do seu efectivo juvenil, juntando 10,066 milhões USD que paga directamente aos estudantes (500 USD/mês por indivíduo) e mais o seguro de saúde. Tudo junto, dá então o valor referido acima, o que significa que os estudantes angolanos em Cuba custam quase 44 milhões USD cada ano.
Este esforço do País foi salientado no encontro do Presidente da República com os bolseiros angolanos, onde também se discutiram as questões de alimentação, habitação e estudo, que os jovens consideraram deploráveis. Falaram mesmo em fome, habitações degradadas, falta de apoio quando estão doentes, e ausência de aulas práticas.
A ministra do Ensino Superior, Maria Rosário Sambo, prometeu aos estudantes que ia discutir esse assunto com as autoridades cubanas. (...)
(Leia o artigo integral na edição 531 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)