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Angola

Bombas da Pumangol passam a ter Ecopontos

Projecto em implantação

A The Coca-Cola Company, a Pumangol e a Nação Verde juntaram-se no projecto de instalação de ecopontos em vários pontos de Luanda, com a intenção de, em breve, chegar às demais províncias.

Para já são oito postos de combustível da Pumangol que vão receber, cada um, uma estrutura de ecoponto, onde os utilizadores das bombas de combustível, das lojas de conveniências e outros cidadãos, vão poder depositar os resíduos sólidos já separados, para posterior recolhe por parte dos operadores da Nação verde.

Segundo a admnistradora da Refriango, Tânia Jardim, o projecto está avaliado em 25 mil USD, que foram usados na construção dos oito ecopontos, sob responsabilidade da Nação Verde, assim como um investimento para as campanhas de comunicação.Referiu que enquanto engarrafador oficial da Coca-Cola, a Refriango juntou-se a esta iniciativa alinhada ao seu plano de sustentabilidade 2030, pois a empresa tem tido preocupações ao nível da sustentabilidade ambiental e iniciativas que reduzem a sua pegada ambiental.

"Vamos explicar que o recipiente amarelo é para as latas, o vermelho é para o plástico, o verde para o vidro e o azul para o papelão", acrescentou.

A campanha de comunicação que será feita juntos dos cidadãos assenta em histórias contadas na voz de uma criança que, de forma lúdica, explica a uma lata, por exemplo, que após o seu uso, pode ganhar vida como um utensílio de casa ou escritório.

O CEO do grupo Pumangol, Ivanilson Machado, referiu que esta iniciativa junta-se ao que o grupo já tem levado a cabo na área da protecção ambiental e sustentabilidade. A Pumangol,além de ceder os pontos de venda, vai também sensibilizar as pessoas que acedem às bombas de combustível e às lojas de conveniência nas suas instalações.

"A ideia é ter os panfletos sempre disponíveis para que as pessoas saibam como fazer a separação dos resíduos", disse.

A Nação Verde, segundo Nuno Cruz, fundador e presidente da organização, numa primeira fase fará a monitorização para perceber a periodicidade que se deve recolher os resíduos. "Estamos a criar uma grande cadeia de valores, por isso os resíduos não vão o aterro sanitário", salientou Nuno Cruz

O responsável pela Nação Verde disse que o projecto só irá avançar se cada um cumprir com a sua parte, e desde já manifestou o interesse de, em parceria com a Refriango, a Pumangol e outras organizações, fomentar a constituição de cooperativas dos catadores de lixo.