Novo Hospital Militar de Luanda está orçamentado em 96,3 milhões de dólares e com capacidade para 200 camas
O Governo vai gastar 96,3 milhões USD (57,1 mil milhões Kz) para a construção, apetrechamento e fiscalização das obras do novo Hospital Militar de Luanda, com capacidade para 200 camas, a fim de garantir um atendimento eficiente aos seus beneficiários, neste caso, os efectivos das Forças Armadas, de defesa e segurança e outros utentes, segundo o despacho presidencial n.º 169/21, de 15 de Outubro
Assim, a nova infraestrutura afecta ao Ministério da Defesa e Veteranos da Pátria, quando concluída, juntar-se-á ao Hospital Militar Principal de Luanda, em requalificação desde 2013, devido ao seu estado de degradação física e desactualizão tecnológica com capacidade para 320 camas. Em 2019, as obras do Hospital Central Militar foram entregues, por ajuste directo à Omatapalo, de acordo com despacho presidencial n.º 117/19, de 18 de Julho.
Naquele ano foi a aprovada a despesa no valor de 119,9 milhões USD para requalificação da unidade sanitária dos efectivos das Forças Armadas, obras sem fase de conclusão.
Ao fim de dois anos, o Presidente da República, volta a autorizar mais uma verba, no caso, a abertura de uma linha de crédito, no valor de 63,2 mil milhões Kz, concedida pelo Banco de Fomento Angola (BFA), para garantir os recursos financeiros necessários para a requalificação e apetrechamento do Hospital Militar Principal de Luanda, segundo o despacho presidencial n.º 111/21 de 20 de julho.
Na abertura do ano parlamentar 2021/2022, que se iniciou com o discurso Presidente da República sobre o Estado da Nação, no que será o último do seu primeiro mandato, João Lourenço, revelou que no âmbito das grandes realizações ao no sector da Defesa e Veteranos da Pátria, durante o ano fiscal vigente, foi aprovada a construção do novo Hospital Militar Principal de Luanda com 200 camas, o Hospital Militar Regional de Cabinda, o Hospital Militar Regional do Huambo e o Hospital Militar Regional do Moxico, estes últimos com 100 camas cada.
"Foi ainda aprovada a requalificação do Hospital Militar Principal que já está em curso, com 320 camas. Esta capacidade hospitalar a instalar vai certamente contribuir para a melhoria da assistência médica e medicamentosa dos efetivos dos órgãos de defesa e segurança do nosso país", anunciou.
A despesa para a construção do novo Hospital Militar de Luanda, foi aprovada pelo despacho presidencial n.º 169/21, de 15 de Outubro, e publicado em Diário da República.
"Havendo necessidade de se melhorar os serviços de saúde, é formalizada a abertura do procedimento de contratação simplificada pelo critério material para a adjudicação do contrato de empreitada de concepção, construção, formação do pessoal, apetrechamento do novo Hospital Militar de Luanda, no valor global de 90 milhões USD. A empreitada de fiscalização custa 6,3 milhões USD", lê-se no documento.
Num outro despacho n.º 170/21, de 15 de Outubro, João Lourenço autoriza igualmente uma despesa no valor de 240 milhões de euros, equivalente a 165,2 mil milhões Kz, com a abertura da linha de crédito do banco italiano Unicredit, a fim de se dar início a construção e apetrechamento dos hospitais militares regionais das províncias de Cabinda, Huambo e Moxico, com 100 camas cada.
Assim, para a empreitada de construção, apetrechamento e fiscalização da unidade hospitalar de Cabinda, o Governo vai desembolsar 64,5 milhões de euros (44,3 mil milhões Kz). As obras do hospital da província do Huambo vão custar 110 milhões de euros (76 mil milhões Kz).
Já a empreitada de construção, apetrechamento e fiscalização do hospital militar regional do Moxico está avaliada em 65,8 milhões de euros (45,2 mil milhões Kz).
De acordo com os diplomas, publicado em Diário da República, são delegadas competências a ministra das Finanças para assinar os referidos contratos, bem como toda a documentação relacionada com os mesmos, em nome e representação da República de Angola.