Petróleo segue em queda à espera da OPEP e aliados
Os investidores estão à espera que o cartel volte a adiar a retoma de produção de crude, face às previsões de grande oferta desta matéria-prima no mercado em 2025. O crude tem registado quedas consideráveis nas últimas sessões, em antecipação de um recuo das tensões geopolíticas no Médio Oriente, com o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah finalmente a materializar-se.
Os preços do petróleo seguem a negociar em baixa, esta quinta-feira, numa altura em que a reunião da Organização de Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+) continua a centrar atenções. Os investidores estão à espera que o cartel volte a adiar a retoma de produção de crude, face às previsões de grande oferta desta matéria-prima no mercado em 2025.
Associado a isto está também um aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA. A expectativa é que as negociações sejam leves devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA, que começa na quinta-feira, segundo a Reuters.
Perto das 07h:00 de Luanda, brent, o "benchmark" para as exportações angolanas, desvaloriza 0,19% para 72,69 USD, o barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, recua 0,23% para 68,56 USD.
O crude tem registado quedas consideráveis nas últimas sessões, em antecipação de um recuo das tensões geopolíticas no Médio Oriente, com o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah finalmente a materializar-se.
No entanto, os investidores estão céticos sobre a durabilidade desta trégua, com comentários do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a trazerem a incerteza de volta à equação.
A nível da procura, os "stocks" de crude caíram em 1,8 milhões de barris na última semana, invertendo a tendência registada nos três exercícios anteriores, de acordo com dados da EIA - Energy Information Administration norte-americana. Ainda segundo a EIA, os estoques de gasolina dos EUA aumentaram 3,3 milhões de barris na semana encerrada em 22 de Novembro, contrariando as expectativas de uma pequena redução nos estoques de combustível antes das viagens recordes de fim de ano.