Literacia, tecnologia, novos produtos e rede de retalho são os maiores desafios do sector
Apesar do volume de negócios ter crescido, a massa segurável mantém-se estável, o que preocupa os representantes das empresas que participaram na mesa redonda do VI Fórum Seguros. A taxa de penetração dos seguros em Angola, 0,7%, está muito abaixo da média da região. O objectivo é chegar pelo menos aos 3%
O País tem uma taxa de penetração de seguros de 0,7%, a mais baixa da região, e que constitui um desafio para o regulador e para os operadores do mercado.
Estes defenderam uma maior aposta nas tecnologias, apesar do seu custo, um esforço para aumentar a literacia financeira, a cooperação com as entidades oficiais, o aumento da rede de reta[1]lho com a inclusão de mediadores, e a introdução de novos produtos adaptados à nossa realidade, com o objectivo de se aproximar da taxa de penetração média dos países da região da SADC, que estará à volta de 3%.
Mote que foi dado pela ministra das Finanças, na intervenção de abertura no VI Fórum Seguros, realizado pelo Expansão, com o tema "Inverter a Baixa Penetração dos Seguros no Mercado Angolano". Os representantes das empresas seguiram esta linha e falaram abertamente dos factores internos e externos, que podem levar ao crescimento do negócio.
António Henrique da Silva, presidente da Comissão Executiva (PCE) da Aliança Seguros, sugere que deve ser feito um trabalho de forma integrada com os ministérios, órgão regulador e associação das seguradoras para se concretizar o aumento da taxa de penetração.
(Leia o artigo integral na edição 650 do Expansão, de quarta-feira, dia 10 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)