Lufthansa aterra em Luanda para modernizar a TAAG
A TAAG e a Lufthansa, de origem alemã, que integra a maior aliança de companhias aéreas do mundo, Star Alliance (que interliga 25 empresas de aviação de todos os continentes), firmaram na quarta-feira, 5, em Luanda, um acordo de parceria para melhorar o desempenho global da TAAG.
Segundo o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas d"Abreu, os domínios de intervenção abrangem "a melhoria do modelo de governação corporativa, as áreas comercial, de manutenção, engenharia, formação, operações e apoio na definição de rotas importantes", com vista à concretização da "visão de um hub aéreo nacional", em que se integra a abertura do novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
"É um trabalho que já está em curso e agora temos a oportunidade de garantir o suporte de um dos principais grupos de aviação civil europeu, que nos pode ser muito útil neste processo de transformação", referiu o governante em declarações citadas pela agência Lusa.
A Lufthansa e a TAAG já tinham uma parceria dedicada à alimentação e catering, que resultou na constituição da sociedade anónima LSG Sky Chefs TAAG Angola. O governante explicou que se trata de "um acordo de serviços" que "comporta obviamente uma componente financeira", assegurando que "as condições estão acauteladas para garantir que tudo decorra com normalidade". "É um investimento que estamos a fazer na transformação da nossa companhia aérea de bandeira", disse, escusando-se a revelar o valor envolvido.
"Não faz sentido referir o montante, mas é um investimento dentro dos padrões adequados e que vai permitir garantir que tenhamos uma companhia aérea reestruturada e capacitada", justificou.
Questionado sobre o futuro da companhia e o processo de privatização, Ricardo Viegas d`Abreu admitiu que as duas dimensões estão relacionadas: "Claro que tem a ver. Sempre dissemos que gostaríamos de poder entrar num momento de abertura de capital da TAAG em que estivéssemos numa condição mais adequada para trabalhar com parceiros", afirmou. "Temos o desejo de poder escolher com quem queremos casar", disse o ministro, admitindo que a Lufthansa "poderá ser um parceiro desejável" nesse processo.
*Com agências











