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Dog Murras é a "voz do cidadão" no IV Fórum indústria do Expansão

Desconstruindo

O formato passa pela realização de uma sessão com uma apresentação/exposição, feita por uma figura de relevo social fora da área em discussão (máximo 15 minutos), que na verdade representa a opinião do cidadão comum sobre o assunto. Dog Murras vai responder à seguinte questão: "Faltam empresários ou condições para o desenvolvimento da indústria no País?".

O músico Dog Murras é o convidado do Expansão para a "voz do cidadão" e irá abordar a questão das Infraestruturas, Tecnologia e do Capital Humano no Investimento Industrial, no painel "Desconstruindo" do IV Fórum indústria do Expansão, que irá realizar-se na próxima sexta-feira, 26, no hotel intercontinental, em Luanda.

O músico vai responder a seguinte questão: "Faltam empresários ou condições para o desenvolvimento da indústria no País?".

Após as discussões sobre competitividade e crescimento da indústria em Angola no Fórum, no período da tarde (15h30) , o Expansão, no âmbito da realização dos seus eventos, propõe pelo segundo ano consecutivo, um conceito de discussão das temáticas, de forma mais informal, mais restrito, com o principal objectivo de "desconstruir" cada um dos temas de uma forma aberta, com a possibilidade dos presentes poderem dizer exactamente o que pensam e o que precisam em cada uma destas conversas.

O formato passa pela realização de uma sessão com uma apresentação/exposição, feita por uma figura de relevo social fora da área em discussão (máximo 15 minutos), que na verdade representa a opinião do cidadão comum sobre o assunto, seguindo-se depois cinco depoimentos em vídeo (cerca de 2 minutos), de empresas directamente envolvidas, onde estas colocam as suas questões e mostram o seu posicionamento face ao assunto em questão.

É com este "material" que damos depois início a uma conversa informal, tendo para o efeito uma mesa constituída por três elementos que representam as principais instituições que podem responder pelo sector e as instituições que definem as regras dentro da temática em discussão, com uma plateia restrita de empresários e outros interessados (máximo 150 elementos).

As participações estão abertas a todos interessados, as inscrições deverão ser feitas através dos do telefone +244 921 358 582 ou pelo endereço [email protected] , sendo importante que o faça para garantir a sua presença, existe uma limitação própria da capacidade da sala, e também para que no dia do fórum possa ter acesso ao passe que lhe permitirá circular livremente por toda a zona onde se realiza o Fórum.

Quem é Dog Murras?

O nome de registo é Murthala Fançony Bravo de Oliveira, mas sucessos como "Pastor locrata" e "Angola agora nova", entre outros, transformaram-no em Dog Murras, artista que ficou conhecido pelas suas abordagens na música, onde fala de união, reclama da pobreza, das desigualdades sociais e do abuso de poder.

Dog Murras nasceu a 17 de fevereiro de 1977, em Luanda. Intérprete da mais recente música popular angolana, a sua carreira iniciou-se na África do Sul, depois de frequentar um curso de Belas-Artes, numa escola de Joanesburgo. Esse percurso académico despertou-lhe o gosto pelas artes, mormente a música, e seria a semente para se lançar nas lides musicais.

Em 1995, integra um concurso local de raggamuffin, evento levado a cabo por uma discoteca sul-africana, e consegue o terceiro lugar. No ano seguinte, motivado por um familiar, apresenta as suas rudimentares composições ao radialista Miguel Neto. Este, surpreendido com as habilidades do jovem Murthala nas gravações, incentiva-o a tentar seriamente um percurso na área musical.

O musico angolano tem sete obras lançadas, nomeadamente, Sui Generis(1999), Natural & Diferente(2000), Bué Angolano (2003), Pátria Nossa (2006), Kwata-Kwata (2007), Angolanidade (2010) e Best Of Dog Murras (2015).

A viver entre Angola, África do Sul e Brasil, onde se formou em Belas Artes e Business Inteligence, respectivamente, hoje, também nas vestes de autor, lançou o no final do ano passado seu segundo livro "Ubuntu - nós por nós", depois de "Matemática da Coerência", onde reflecte sobre vários processos do quotidiano nacional, e mesmo em torno do continente africano.

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