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Petróleo sobe com forte procura

SEMANA DE 10 A 15 DE NOVEMBRO

Os preços do petróleo subiram após a OPEP ter elevado em 100 mil barris por dia a sua previsão da procura global. Nas bolsas, os índices valorizaram com os investidores optimistas em relação ao futuro da política monetária.

O petróleo negociou entre ganhos e perdas nos últimos sete dias. O barril do WTI de Nova York valorizou 3,61% para 78,06 USD, enquanto o barril do Brent de Londres subiu 3,46% para 82,30 USD. A impulsionar os preços do barril esteve o relatório mensal da OPEP, que aumentou em 100 mil barris por dia (bpd) a sua previsão para a procura global deste ano para 2,5 milhões de bpd, o que atenuou os receios em relação ao enfraquecimento da economia global.

Entretanto, a meio da semana, observaram oscilações no preço, sendo que a tendência negativa reflectiu as preocupações quanto a um enfraquecimento das perspectivas da procura global devido aos mais recentes dados comerciais da China, que indicaram uma queda na sua produção industrial. Adicionalmente, nos EUA, o relatório da Administração de Informação sobre Energia apontou para um aumento de 12 milhões de barris nos stocks de petróleo do país.

No mercado accionista, os índices das principais bolsas valorizaram na generalidade, impulsionados pelos números da inflação dos EUA, que em Outubro recuou para 3,3% face aos 3,7% de Setembro, o que aumentou as expectativas de que a Fed venha a terminar o ciclo de restrição monetária em breve e comece o ciclo de cortes de juros, a partir de meados de 2024. Nos EUA, os índices bolsistas avançaram em média 2,56%, com destaque para o tecnológico Nasdaq que subiu 3,33% no acumulado dos últimos sete dias.

Já na Europa, o crescimento médio dos índices foi de 2,89%, sendo que o índice agregador do continente, o Stock 600, cresceu 3,08%. No mercado cambial, o dólar perdeu valor face às suas principais concorrentes, após a desaceleração da inflação do país. Foi destaque desta semana a divulgação de notícias em relação ao corte do Outlook da dívida dos EUA pela agência de rating Moody"s, de estável para negativa. A Agência argumentou o corte com a preocupação em relação ao crescente défice orçamental e à polarização política. De recordar, em Agosto, a Fitch já havia baixado o rating do país de AAA para AA+.

Os mercados reagiram positivamente à possibilidade de o Governo chinês anunciar um novo pacote de estímulo de 137 mil milhões USD para impulsionar o mercado imobiliário do país, que se encontra em uma situação de riscos de incumprimento. A proposta visa aumentar a injecção de fundos à economia, através dos bancos comerciais, com o objectivo de as famílias serem mais capazes de adquirirem casas.

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