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Reservas nos EUA pressionam crude

SEMANA DE 02 A 07 FEVEREIRO

Os mercados financeiros estavam a operar com maior cautela devido ao aumento da incerteza em relação às expectativas de corte nas taxas de juros, sustentadas por recentes declarações dos membros da Fed.

As tensões no Oriente Médio, especialmente o risco de conflito directo entre os EUA e o Irão, não foram capazes de reverter o efeito negativo do aumento nas reservas de crude nos Estados Unidos, que aumentaram em 674 mil barris na semana passada. O West Texas Intermediate (WTI) de Nova York perdeu 4,95%, sendo negociado a 73,96 dólares por barril em comparação com a semana anterior. Da mesma forma, o Brent de Londres estava a ser negociado a 79,25 dólares por barril, desvalorizado cerca de 4,37% em relação à semana anterior. Ademais, os preços do Gás Natural cairam 3,71% face à semana anterior, acumulando perdas de cerca de 19,57% desde o início do ano.

Após encerrar o ano de 2023 com ganhos, impulsionado pelas perspectivas de que o Federal Reserve (Fed) começaria a reduzir as taxas de juros no primeiro trimestre deste ano, o preço do ouro acumulava perda de aproximadamente 0,16%, na manhã de hoje, chegando a 2 033,78 dólares por onça.

No mercado de acções, as declarações dos membros do Fed, particularmente a declaração sobre a necessidade de mais dados que comprovem uma descida sustentada da inflação para se poder proceder a cortes de juros levou a um reaparecimento de incertezas no timing e dimensão dos referidos cortes. Nos EUA, as bolsas negociavam em alta, sendo que o principal índice de referência, o S&P 500, valorizava 0,59%, o Nasdaq ganhava 0, 64% e o NYSE composite ascendia 0,27%.

Na Europa, as bolsas negociavam de forma mista, num dia em que os investidores aguardavam por pistas sobre a evolução das taxas de juro. O Euro Stoxx 600, referência para a região, negociava com ganhos ligeiros na ordem dos 0,05% para 486,79 pontos. Quanto aos restantes índices do continente, o alemão DAX valorizava 0,11%, o espanhol IBEX 35 deslizava 1,25%, o francês CAC perdia 0,68%, o FTSE 100 do Reino Unido cedia 0,20%.

No mercado cambial, o euro estava a desvalorizar ligeiramente face ao dólar, numa altura que aumenta a incerteza sobre a expectativa de um corte dos juros nos Estados Unidos nos primeiros meses deste ano. A moeda única da Zona Euro cedia 0,66% para 1,08 USD.

Por último, a Euribor a três meses (taxa de juros do mercado interbancário europeu) baixou para 3,895%, ficando abaixo da taxa a seis meses (3,899%) e acima da taxa a 12 meses (3,656%). Destaca-se que as taxas com maturidade curta estão acima das taxas com maturidade mais longa, mantendo-se o cenário de pouca confiança na actividade económica futura, tal como comentado em edições anteriores.

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