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Empresas & Mercados

Super Bock volta a Angola com o preço de 200 Kwanzas

Produzida na unidade da Refriango em Luanda

Foram seis meses de negociações entre a Refriango e o grupo Super Bock. No final, o acordo de parceria traz de volta as marcas Super Bock e Cristal ao mercado cervejeiro nacional, onde também vão ser produzidas. A Refriango acrescenta à Tigra duas marcas, a Super Bock destina-se a um consumidor premium e com o preço a condizer, 200 Kz por garrafa

A Refriango está a fazer um investimento inicial de 5 milhões USD e espera produzir, nos próximos dois ou três anos, 30 milhões de litros de cerveja das marcas Cristal e Super Bock. A parceria passa pela produção, no complexo industrial da Refriango, as duas marcas e também a sua distribuição para o mercado angolano. O investimento inclui vasilhame, grades, garrafas de vidro e outros equipamentos de produção, com o acompanhamento técnico do Super Bock Group (SBG).

"O mercado nacional está nos 600 milhões de litros/ano, quando já valeu 1,2 mil milhões", partilhou Diogo Caldas, o presidente-executivo da Refriango, mas que, no entanto, considera que "há potencial para trazer para o mercado novas marcas".

Com a Tigra consolidada, 20% da quota do mercado angolano, a Refriango sentiu a segurança e a necessidade - e numa lógica de inovação e crescimento - para diversificar o seu portfólio cervejeiro e optou por duas marcas conhecidas dos angolanos, que, e em muitos casos, suscitam a saudade dos consumidores. Tratam-se de duas marcas internacionais, sendo que a Super Bock será dirigida para um segmento premium com um preço acima da média - a Tigra custa entre 125 a 150 Kz e a Super Bock vai custar entre 175 e 200 Kz.

(Leia o artigo integral na edição 645 do Expansão, de sexta-feira, dia 08 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)