O Inga 3 é um investimento de 80 mil milhões USD que irá transformar a barragem no maior empreendimento hidroeléctrico do mundo, como destacou o empresário australiano.

Com uma produção estimada de 42.000 megawatts numa primeira fase, o projecto hidroeléctrico do Grand-Inga tem como objectivo alcançar um nível de produção acima de 100 gigawatts de "electricidade verde". A intenção de Andrew Forres, empresário que fez fortuna com o negócio de minério de ferro, é exportar parte da produção para a África do Sul e, no futuro, para o mercado europeu.

O projecto de expansão da barragem integra a construção de um porto, bem como a instalação de estruturas de produção de hidrogénio e amónio, com base em critérios ecologicamente sustentáveis.

A opção pela Fortescue, como frisou o Presidente da RDC, Felix Tshisekedi, tem a ver com o
historial da empresa no que diz respeito à realização de grandes projectos de infraestruturas no sector mineiro, refere o Financial Review, principal jornal económico da Austrália, numa notícia sobre o investimento do Fortescue Metals na RDC.

"Temos uma série de parceiros altamente interessados em apoiar os nossos projectos e a Forescue investirá em seu nome e em nome dos seus associados mais de 100 mil milhões USD nos principais projectos hidro, solares e geotérmicos em África", afirmou Andrew Forrest.

Erguido sobre o rio Congo, o empreendimento é a segunda maior barragem de África, a seguir à Represa Alta de Assuão, no Egipto. Se por um lado o seu desenvolvimento tem levantado questões ambientais, por outro, a sua conclusão permitiria suprir parte considerável das necessidades energéticas do continente.

(Leia o artigo integral na edição 630 do Expansão, de sexta-feira, dia 25 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)