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Grupo Gema aposta forte na construção civil

INVESTIMENTO

Vauco, Escom, José Leitão, Palanca Cimentos, Ucerja, Garden Tower, PCA, Camargo Corrêa, Bengo, Ressalte-, Edifer, Gema, NOGUEIRA, Huíla, VIP Grand Luanda, Lobito, Malanje, Agência Nacional, Angola, Alvalade Residence, Comandante Gika, África, KuandoSector da construção civil deverá constituir a principal área de negócios do grupo, em 2011. No ano transacto, o volume de negócios da firma foi estimado em cerca de 520 milhões USD, somente no âmbito da parceria com a construtora Edifer.

Ressalte- se, a título de exemplo, o centro comercial Comandante Gika, em Luanda, com um investimento na ordem dos 600 milhões USD, e a fábrica de cimentos Palanca Cimentos, localizada no Lobito (Benguela), que implicou um investimento de cerca de 430 milhões USD.

O projecto Comandante Gika, composto por quatro grandes empreendimentos, nomeadamente o Vip Grand Luanda, Alvalade Residence, Garden Tower e Luanda Shopping, tem a inauguração prevista para este ano, segundo garantias da direcção do grupo Gema. O empreendimento ocupa uma área de 390 mil metros quadrados de construção, que fazem dele um dos maiores projectos imobiliários de Angola e de África.

Já a fábrica Palanca Cimentos, cujo contrato de construção foi oficialmente aprovado junto da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), em meados do ano passado, deverá ser construída num prazo de 36 meses, estimando-se, quando concluída, uma produção anual de 1,2 milhões de toneladas de cimento no início das operações, com previsão de aumento para 1,6 milhões de toneladas. A nova fábrica deverá empregar cerca de 500 trabalhadores na área fabril e 50 na administração. A estrutura societária da nova unidade fabril é composta por 40% do grupo Gema, 30% da Escom e igual percentagem da Camargo Corrêa.

Expansão para as províncias

Relativamente aos projectos até ao momento não materializados, mas já tornados públicos, há a indicação de que aposta do grupo Gema, para 2011, vai cingir-se à expansão dos seus negócios às províncias do interior do País, tendo como foco igualmente projectos de construção civil. Fazendo recurso a declarações do presidente do grupo Gema à imprensa, numa primeira fase, entre as províncias eleitas para implementação dos negócios da empresa destacam-se o Huambo, Kuando-Kubango, Huíla, Bengo, Uíge e Malanje, sendo que outras poderão ser anunciadas no decurso de 2011.

Para a província do Huambo, o plano de expansão do grupo Gema prevê a construção de mais 1000 residências nas reservas fundiárias da região. Já na capital da província do Kuando- Kubango, Menongue, a empresa tem em curso, desde o ano transacto, trabalhos de reabilitação de 175 mil quilómetros de estradas. Para esta região do País, a intenção de investimentos do grupo estende-se também a outras áreas de actividade, nomeadamente nos sectores de energia e águas, saúde, indústria, construção civil, imobiliário, saneamento básico, transportes e hotelaria.

Em relação à província do Bengo, as pretensões do grupo vão no sentido da implementação de uma fábrica de aço na região. A direcção da empresa já formalizou, inclusive, em Julho do ano passado, um pedido à ANIP, com vista à aprovação e posterior materialização do projecto. Na altura, José Leitão, PCA da empresa, em declarações à imprensa, afirmou que este empreendimento resulta de uma parceria com uma empresa espanhola, num investimento avaliado em cerca de 100 milhões USD.

Sem avançar possíveis datas de entrada em funcionamento da infra-estrutura, o gestor sublinhou apenas que o projecto, quando concluído, terá uma capacidade instalada de produção de 500 mil toneladas/ ano. Por outro lado, o grupo tenciona igualmente fazer-se presente na província de Malanje, no decurso de 2011. Para já, as prioridades, em termos de intenção de negócios nesta região, recaem na área habitacional, logística e de infra-estruturas.

Recorde-se que este grupo, um dos maiores de Angola, é accionista da Coca-Cola, da Ucerja (União das Cervejas de Angola), e da Vauco, marca Chevrolet de automóveis. Está presente nos cimentos, nos petróleos (bloco 18), nos sectores dos portos e das pescas. No imobiliário, o seu principal projecto é o empreendimento Comandante Gika.

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