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Mundo

Consumo na China anima preço do barril

SEMANA DE 13 A 18 DE JANEIRO

O relatório da OPEP do mês de Dezembro de 2022 apontou para um aumento na procura de petróleo este ano, impulsionado pela indústria chinesa e pelo crescimento das grandes economias, o que levou as cotações a subirem.

O mais recente relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), referente ao mês de Dezembro de 2022, indicou que a procura por petróleo deve aumentar este ano em cerca de 2,2% para 2,22 milhões de barris por dia (bpd), devido ao aumento do consumo na China e à recuperação da actividade económica entre as economias avançadas. Com isso, os preços do petróleo voltaram a registar um saldo semanal positivo, depois de terem negociado em queda em sucessivas sessões na semana passada.

O WTI, benchmark para os Estados Unidos, avançou 4,41% para 80,84 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, somou 1,98% para 86,13 dólares. A impulsionar as cotações, esteve também o crescimento da actividade económica da China acima do esperado no quarto trimestre, o que intensifica a expectativa de uma maior procura por crude daquele que é o maior importador desta matéria-prima.

Quanto a produção do cartel no mês de Dezembro, o relatório apontou um aumento na ordem dos 91 mil barris para 28,97 milhões, liderado pelo incremento da produção da Nigéria (+91.000 bpd para 1,267 milhão bpd. Entre outros países que registaram aumentos destacam-se Angola (+42.000 bpd para 1,13 milhões de bpd), Líbia (+17.000 para 1,27 milhões de bpd), Venezuela (+13.000 para 676 mil bpd).

No mercado accionista, os principais índices bolsistas do mundo negociaram em alta, depois de a inflação ter abrandado nas principais economias no mês de Dezembro. Os investidores centram agora as suas atenções nos principais bancos centrais, devido a expectativa de uma política monetária menos restritiva.

Nos Estados Unidos, os índices da bolsa de Wall Street avançaram em média 2,6%, com destaque para o tecnológico Nasdaq (4,32%). Já na Europa, as bolsas avançaram numa média de 2,28%, com destaque para o índice CAC da França (3,07%).

No mercado cambial, o índice Bloomberg, que mede a variação da moeda norte-americana face a uma cesta de dez moedas fortes, recuou 1,08%, a 102,12 pontos, em meio ao optimismo no País sobre a reforma tributária após declarações de autoridades. Já o Euro, flutuou sem uma tendência definida face às principais concorrentes.

Por fim, o mundo económico está esta semana de olhos postos na estância de Davos, na Suíça, onde decorrerá o encontro anual do World Economic Fórum. Sob o lema "Cooperação num mundo fragmentado", o encontro terá representantes de 130 países. Os participantes vão procurar soluções para enfrentar a actual crise económica, energética e de alimentos, segundo aponta a organização.