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Índia promete neutralidade carbónica até 2070, von der Leyen critica ausência da China e da Rússia

COP26, Glasgow, Escócia

O primeiro-ministro indiano Narenda Modi, adiantou que o seu país, o terceiro maior poluidor do mundo, alcançaria a descarbonização em 2070. Modi, presente em Glasgow, garantiu que metade da electricidade da Índia, em 2030, viria de fontes renováveis, em 2016, este objectivo era de 40%.

Modi é um dos poucos líderes dos países mais poluidores presentes em Glasgow, por isso mesmo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, criticou os líderes da China e a Rússia, dois dos maiores emissores de gases de efeito estufa, pela sua ausência na COP26.

"Gostaríamos de ver aqui a China e a Rússia", disse von der Leyen à CNN, confirmando que a presença física de mais de 120 chefes de Estado e de governo é crucial para se chegar a acordos importantes no que tem a ver com os compromissos climáticos.

"Se olharmos para a China percebemos que eles têm a ambição de uma liderança global, deviam, também por isso, fazer coincidir essa ambição com a liderança climática", disse, ainda von der Leyen.

Os 27 Estados-membros da União Europeia são os maiores contribuintes para o financiamento global de 100 mil milhões anuais para apoiar medidas de transição energéticas e prometeram mais 5 mil milhões adicionais em negociações com a ONU.

No mesmo sentido as palavras de Xi Jinping, que usou a sua declaração escrita, enviada em vídeo, à cimeira do Glasgow, para dizer que os países mais ricos devem fazer mais e também mais para apoiarem os países em desenvolvimento. No entanto, Pequim não se comprometeu com quaisquer compromissos.

Biden também não avançou com grandes promessas, mais discreto do que se esperava, o Presidentes dos Estados Unidos enfatizou que "estamos num ponto de inflexão na história mundial" e exortou à união de todos os líderes para se manter a meta do aquecimento global, terminando com um "que Deus salve o planeta".