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Opinião

As transformações do sector bancário angolano a curto e médio prazo

Em análise

Algumas notas e ilações pude retirar do sempre valioso contributo sobre temas relacionados com a banca, no formato promovido pelo jornal Expansão, denominado Fórum Banca na sua XI edição, realizado no dia 30 de Julho, subordinado ao tema "As Transformações do Sector Bancário Angolano a Curto e Médio Prazo".

O naipe de convidados para a mesa-redonda foi motivo bastante para suscitar e colocar lá bem no alto as expectativas da plateia virtual em tempos de pandemia, tendo como pressupostos válidos a experiência acumulada pelos seus componentes, nomeadamente banqueiros e bancários de reconhecida capacidade da nossa praça, alguns dos quais com experiência noutras geografias, onde o sector bancário se encontra situado noutros patamares.

A adopção de políticas que passam pela celeridade no processo de digitalização da banca foi uma das questões amplamente debatidas, tendo sido defendida a necessidade cada vez mais acentuada de se reduzir a presença física de clientes nos balcões e/ou agências bancárias, que é, sem sombra de dúvida, um desafio que poderá não vingar no curto ou médio prazo, tudo por questões culturais que muito bem conhecemos...

Outro aspecto relevante no capítulo da digitalização da banca tem a ver com a busca incansável por soluções informáticas que possam proporcionar benefícios aos seus usuários clientes bancários, sem descurarmos a importância vital dos sistemas de segurança. Daí a necessidade premente sobre o acompanhamento da evolução tecnológica que permita aos bancos precaverem-se do risco cada vez mais iminente de ataques cibernéticos, que podem redundar em perdas avultadas, sem a probabilidade de recuperação destes activos.

Do ponto de vista do fortalecimento das instituições financeiras, deu-se destaque particular à Lei do Regime Geral das Instituições Financeiras, Lei N.º 14/21 de 19 de Maio. Esta lei traz, na sua essência, aspectos atinentes à promoção de solidez e estabilidade do sistema financeiro, eficiência na captação de poupanças e, por último, a promoção do desenvolvimento económico.

Para o cumprimento cabal e eficaz das metas propostas pelo diploma supracitado, o Banco Nacional de Angola tem vindo a produzir normativos que espelham de forma clara e inequívoca a vontade de se fazer diferente daqui pra diante, em consonância com as boas práticas internacionalmente aceites.

*Bancário

(Leia o artigo integral na edição 639 do Expansão, de sexta-feira, dia 27 de Agosto de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)