Este é um momento decisivo em que o tema retenção é um dos mais importantes a ter em conta. É neste período que se perdem muitos colaboradores (não necessariamente neste último trimestre) e também é neste período que se reforça a confiança deles. Não é uma tarefa exclusiva dos recursos humanos, mas também dos responsáveis de cada equipa e, por conseguinte, líderes de pessoas.

É por demais sabido que as empresas e os seus líderes estão muito atarefados nesta reta final, tal como abordado no parágrafo acima, e aqui é papel dos recursos humanos alertar para o tema da retenção, processo de final de ano, avaliações de desempenho e revisão dos objetivos definidos. Os recursos humanos neste ponto têm de assumir a liderança e fazer com que a imparcialidade, objetividade, justiça e recompensa, sejam vetores decisivos neste processo. Da mesma forma que têm de garantir que tudo é realizado com o seu devido tempo, sem pressas e sem "saltar" fases.

Diz-nos a experiência que os líderes dos departamentos de negócio e de suporte ao negócio têm muito pouca afinidade com processos de recursos humanos. Por outro lado, estão tão focados no fecho do ano, do ponto de vista puramente do negócio, que as pessoas ficam muitas vezes para trás. Mais uma vez, surge aqui o papel fundamental dos recursos humanos em garantir que as pessoas estão sempre em primeiro plano. No entanto, isto é algo que deve ser trabalhado desde o início do ano, para que estes líderes estejam desde sempre familiarizados com as pessoas como prioridade. Naturalmente que os recursos humanos precisam que o líder máximo da empresa esteja alinhado com isso, caso contrário, pode ser uma "luta" inglória.

*Expert in Human Resources & Entrepreneur, Certified Coach PLD19, Harvard Business School Alumni

(Leia o artigo integral na edição 640 do Expansão, de sexta-feira, dia 03 de Setembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)