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Vietname: A nova China?

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A Nike, Samsung e a Adidas são algumas multinacionais que decidiram aproveitar o território vietnamita para fabricar os seus produtos, gastando menos.

Na década de 70, os EUA perceberam que ter uma relação tranquila com a China era muito mais vantajoso do que mantê-la como inimiga. Além do mercado chinês ser extremamente atrativo para os empresários americanos, os EUA acreditavam que essa aliança deixaria os soviéticos mais flexíveis.

Foi assim que no meio da Guerra Fria, o Presidente americano Jimmy Carter anunciou que, a partir do dia 1 de Janeiro de 1979, os EUA reconheceriam a China comunista (uma pequena amizade que durou até 2016). Porém, o "America First" veio reforçar o nacionalismo norte-americano, proteger os interesses dos EUA acima de qualquer coisa e foi pensando assim que, em 2018, depois de alegar que a China vendia muito mais do que comprava aos EUA, Trump resolveu aumentar as tarifas de importação de uma série de produtos chineses.

A China não gostou da ideia e revidou, impondo a mesma taxação de 25% sobre a importação de 545 produtos americanos, fazendo a guerra perdurar. O mundo todo foi impactado pelas consequências desse conflito, mas o Vietname tem aproveitado bem para subir a fasquia.

*Internacionalista

(Leia o artigo integral na edição 644 do Expansão, de sexta-feira, dia 01 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)