Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Opinião

Ano novo... e agora?

Capital Humano

Além das pessoas, também as empresas devem fazer as suas introspeções e pensarem nos seus desejos para o ano que inicia. Esperemos que um dos desejos seja efetivamente repensarem os seus modelos de trabalho e de liderança.

O início de um novo ano traz sempre novas esperanças e ambições. É frequente traçarmos objetivos das mais variadas índoles, desde pessoais até profissionais, passando pelos financeiros, desportivos, saúde, entre outros. Dependendo de cada um, pode ser um momento de maior ou menor profundidade, no entanto é sempre um momento importante, porque faz com que façamos uma introspeção a nós mesmos, faz com que passemos em revista o ano que finda e que pensemos no que gostaríamos de ver acontecer no ano que inicia.

É verdade que nos tempos que correm, é muito difícil fazer planos a médio prazo, quanto mais a longo prazo. A pandemia, quando parece que está a acalmar, vem logo uma nova variante para confundir quaisquer planos que se possa ter. Mas a pandemia não pode ser uma desculpa para tudo. O que depende de nós, temos a obrigação de fazer o nosso melhor. Nomeadamente no que diz respeito a fazermos desporto e tratarmos da nossa saúde, mental e física. Ou no que diz respeito à alimentação. E, claro, no que concerne ao nosso posicionamento profissional.

O chavão de hoje é que o mundo mudou. E que as empresas e cidades também têm de mudar. Não é apenas um chavão, mas sim a realidade. Hoje, as cidades e negócios que nela coabitam têm de se adaptar a uma população que numa percentagem muito considerável trabalha a partir de casa. As empresas devem flexibilizar sem perder a sua cultura e isso é um dos maiores desafios que as empresas têm neste momento. Muitas ainda resistem devido a terem fortes investimentos em espaços de escritórios, ou porque consideram que a produtividade é maior no escritório, ou apenas porque entendem que controlam mais os seus colaboradores. Ao fim destes dois anos, muitas empresas não aprenderam muito. O que é de lamentar.

(Leia o artigo integral na edição 656 do Expansão, de sexta-feira, dia 7 de Janeiro de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)