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Universidade

12 são os países de destino dos estudantes de mérito no exterior

UM TOTAL DE 993 BOLSEIROS ESTUDAM NO ESTRANGEIRO

Do total de 35.378 estudantes bolseiros, apenas 3% estudam no estrangeiro no âmbito do programa de envio anual de 300 licenciados/mestres para as melhores universidades do mundo. O programa foi interrompido em 2024 por questões financeiras.

Portugal, Brasil, Rússia, Ucrânia, Inglaterra, Espanha, China, Escócia, Estados Unidos, África do Sul, Holanda e Canadá são os destinos dos estudantes de mérito a estudar no estrangeiro. Actualmente, o País financia 993 estudantes bolseiros matriculados nas melhores universidades do mundo.

Os 993 estudantes referidos no discurso sobre o estado da Nação, proferido pelo Presidente da República, no dia 15 de Outubro, na abertura do novo ano legislativo, fazem parte do programa de envio anual de 300 licenciados/mestres para as melhores universidades do mundo. durante os anos de 2021, 2022 e 2023, antes de o programa ser interrompido por razões financeiras, em 2024.

As universidades escolhidas para o programa de bolsas de mérito fazem parte do ranking da "Times Higher Education Ranking", "QS World University Ranking " e "ARWU - Shangai Ranking. Destas, destacam-se a Universidade de Lisboa (Portugal), Taras Shevchenko Nacional University (Ucrânia), Universidade Autónoma de Barcelona (Espanha), Hefei University of Technology (China), Omsk Polytecnic University (Rússia), Universidade de São Paulo (Brasil), University of Aberdeen (Escócia), Michigan State University (Estados Unidos da América), Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul), Wageningen University (Holanda), Western University (Canadá) e Newcastle University (Inglaterra).

"Neste momento, estão em formação 35.378 estudantes bolseiros, sendo 34.385 internos e 993 no exterior do país, incluindo 228 docentes das instituições públicas de ensino superior", afirmou João Lourenço, no seu discurso sobre o estado da Nação.

Feitas as contas, o governo presta apoio social aos estudantes vulneráveis por via de bolsas de estudos apenas a 11% dos alunos. Do total de 35.378 estudantes bolseiros, 97% (34.385) estudam no País e só 3% (993) estão distribuídos pelas melhores universidades do mundo, um "trunfo« que o Presidente João Lourenço mostrou no início do seu primeiro mandato, no âmbito da formação de quadros.

Programa contemplou mais estudantes residentes no exterior Segundo apurou o Expansão, as bolsas de estudo do programa de mérito foram destinadas a estudantes residentes em Angola, assim como cidadãos nacionais residentes no estrangeiro.

No entanto, o programa contemplou mais estudantes nacionais residentes no estrangeiro devido ao factor língua. O critério língua, além de se tornar um dos principais factores de eliminação de muitos candidatos, também falou mais alto no momento da distribuição de estudantes pelos países onde deviam frequentar a pós-graduação. Assim, países com língua oficial portuguesa, como Portugal e Brasil, foram privilegiados na distribuição dos candidatos residentes em Angola.

Nesta lista, África do Sul foi o único País africano que recebeu estudantes de mérito. Como resposta às necessidades de quadros, as bolsas foram direcionadas, essencialmente, para cursos voltados para as ciências naturais e exactas, engenharias e tecnologias e ciências da saúde. Ciências sociais e humanas foram contempladas em menor número.

Os critérios de selecção foram baseados no princípio do mérito, traduzido em desempenho académico elevado e em competência cognitiva e social reconhecidos, independentemente do nível socioeconómico do candidato. Aos candidatos foram feitas, fundamentalmente, duas exigências: o compromisso de regressar ao País após o término da formação pós-graduada e uma declaração de honra para trabalhar após conclusão do programa.

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