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Universidade

17 instituições integram plataforma global de conhecimento científico

A RESEARCH4LIFE FORNECE MAIS DE 200 MIL LIVROS E ARTIGOS CIENTÍFICOS

A Research4Life surge como fonte alternativa, de acesso gratuito e de baixo custo, ao conhecimento científico em relação aos preços cobrados por revistas internacionais. UPRA foi a última instituição que aderiu à plataforma, com foco na investigação em saúde.

Cerca de 17 Instituições nacionais integram a plataforma internacional Research4life, que busca reduzir a desigualdade no acesso a conhecimento científico, ao fornecer mais de 200 mil livros e artigos científicos a mais de 11.500 instituições de 125 países de rendimentos baixos e médios, com acesso online gratuito ou a preços baixos.

A Universidade Privada de Angola (UPRA) é a mais recente instituição nacional a integrar a plataforma, soube o Expansão.

A Research4Life surgiu como resultado de uma parceria conjunta entre organizações internacionais, editoras académicas e universidades, com o objectivo de reduzir a desigualdade e promover o acesso equitativo ao conhecimento científico.

A plataforma apresenta cinco programas de investigação: em saúde (Hinari), gerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS); em agricultura (Agora), gerido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO); em ambiente (Oare), gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA); em desenvolvimento e inovação (Ardi), gerido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e em investigação para a Justiça Global (Goali), gerido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Na prática, a plataforma surge como alternativa a publicações com altos custos de acesso, como as revistas Springer Nature, Science, Plos One, Frontier in Tuberculosis, que chegam a cobrar mais de 2 mil USD só para publicar um artigo científico.

Entre as instituições nacionais que integram a plataforma contam-se o Instituto Politécnico da Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN) e o Instituto Superior Politécnico Tundavala, na província da Huíla, a Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila e o Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), ambos de Benguela, a Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Malanje, Escola de Professores do Futuro de Malanje, Instituto Superior Politécnico de Malanje e a Faculdade de Medicina da Universidade Lueji A"Nkonde (ULAN), em Malanje.

As províncias do Bengo, Namibe e Moxico contam apenas com uma instituição cada, sendo a Escola de Formação Técnica de Saúde do Bengo, o Instituto Politécnico de Saúde do Namibe e a Escola de Formação de Técnicos da Saúde do Moxico. Já a capital do País possui o maior número de instituições. Entre estas conta-se a Academia de Ciências Sociais e Tecnologias (ACITE), Escola Nacional de Saúde Pública, Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências (ISPTEC), Universidade Agostinho Neto (UAN), Universidade Católica de Angola (UCAN) e a Universidade Privada de Angola (UPRA), que aderiu a plataforma no presente ano.

No seu relatório anual sobre a parceria OMS-UPRA 2025-2025, a universidade destacou a influência que a Organização Mundial da Saúde teve no processo de adesão à plataforma e o significado que representa para o País.

"A integração na comunidade global de investigação representa uma oportunidade única para fortalecer a produção de conhecimento científico em Angola e apoiar a elaboração de políticas de saúde baseadas em evidências", refere o relatório.

Critério de elegibilidade depende do valor do PIB do País

Como forma de promover a redução da desigualdade no acesso ao conhecimento, os critérios de elegibilidade têm como referência o valor do Produto Interno Bruto (PIB) dos Países. Ou seja, países com maior rendimento têm o acesso vetado à plataforma.

A Research4life exige três crité rios de elegibilidade na adesão de universidades, escolas técnicas/profissionalizantes, instituições de pesquisa, hospitais universitários e centros de atenção à saúde, instituições governamentais, bibliotecas nacionais, centros de extensão de agricultura, organizações locais sem fins lucrativos.

Leia o artigo integral na edição 849 do Expansão, de sexta-feira, dia 24 de Outubro de 2025, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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