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Caculo Cabaça pode ameaçar bom desempenho ambiental de Cambambe e Laúca

Angola

A adjudicação das obras do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, na província do Cuanza-Norte, a uma empresa chinesa está a causar receios entre os ambientalistas. Temem que ponha em causa o rasto ambiental positivo deixado pela construção das barragens de Cambambe e Laúca.

A construção dos três grandes empreendimentos, que fazem parte do Projecto de Aproveitamento Hidroeléctrico do Rio Kwanza - Capanda, Cambambe e Laúca - integrado na estratégia do Governo "Energia 2025", passou o teste ambiental, no caso de Cambambe (distinguido com o Prémio do Instituto Brasileiro Chico Mendes) com nota positiva, mas os receios de impactos ambientais negativos não estão afastados.

As atenções de ambientalistas centram-se agora na construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça entre Laúca e Cambambe ((ver página 4), e na forma como os quatro empreendimentos vão funcionar, de forma a conciliar a produção de energia eléctrica com a preservação do ambiente.

Vladimir Russo, ambientalista da Fundação Kissama, destaca a forma como os processos de Cambambe, no Cuanza-Norte, e Laúca, na província de Malanje, decorreram, não só durante a fase de planeamento, como também no decurso das obras. O ambientalista manifesta, contudo, preocupação com Caculo Caba- ça, no Cuanza-Norte, depois do anúncio público da adjudicação da obra à empresa chinesa China Gezhouba Group Corp. A desconfiança resulta do histórico das obras chineses, que têm revelado, em vários países, um desprezo pelas questões ambientais.

(Leia o artigo na integra na edição 434 do Expansão, de sexta-feira 11 de Agosto de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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