Empresas vão pagar de 300 a 1.000 USD pela participação na cimeira estados unidos-áfrica
As empresas que pretendem participar na 17ª cimeira Estados Unidos-África, que Luanda acolhe no próximo mês, vão pagar entre 300 a 1.000 USD. O valor varia em função do segmento e do sector em que a empresa estiver inserida. As do sector privado vão pagar o valor mais alto, ou seja, 40% acima do valor que será pago pelas empresas públicas interessadas em participar na cimeira.
"O custo para o sector privado será de 1.000 USD convertidos em kwanzas. Já o custo do sector público será de 600 USD para os três dias da cimeira", disse Diogo Amaral do Grupo Arena, durante a apresentação do evento esta semana em Luanda.
Para as micro, pequenas empresas angolanas haverá um preço especial, já que vão pagar apenas 70% do valor que será pago pelas restantes empresas privadas. Ou seja, as micro, pequenas empresas vão pagar apenas 300 USD. O preço a pagar pelos participantes para além de dar acesso à cimeira, vai também permitir o acesso aos "coffee breaks, conferências, almoços e o welcome service, que acontecerá no dia 21, no hotel Intercontinental", explicou.
Durante a apresentação da 17ª Cimeira Estados Unidos-África, que irá decorrer de 22 a 25 de Junho, ficou-se a saber também que a TAAG irá fazer um desconto de 30% nos bilhetes de passagens de todos os delegados à cimeira que utilizarem a transportadora.
Este encontro acorre num momento de incertezas nos Estados Unidos devido às tarifas de importação impostas pelo Presidente Donald Trump, que podem condicionar o investimento americano.
Organizada em colaboração com o Conselho Corporativo de África, esta cimeira pretende discutir e promover oportunidades de investimento, inovação e parcerias entre os sectores público e privado, com enfoque em áreas como infraestruturas, energia, tecnologia, agricultura e indústria.
Nesta cimeira é esperada a presença de mais de três mil delegados, entre Chefes de Estado e de Governo, investidores do sector privado, executivos corporativos e instituições financeiras internacionais provenientes dos Estados Unidos da América e dos países africanos.