Explicou também que a preparação das autarquias vai custar ao Estado mais de 160 mil milhões de kwanzas (250 milhões USD), onde se incluem a reabilitação e a ampliação de 86 edifícios das administrações municipais que precisam de obras e a para a construção de complexos residenciais administrativos em 36 municípios, com uma estrutura orgânica do tipo C e D. Isto é, explicou, "aqueles municípios em que as inúmeras dificuldades de acesso e a permanência da população, em geral, tornam desafiante o processo de atraccão e fixação de quadros qualificados nessas localidades".

Estes projectos visam construir e equipar casas de função em alguns dos municípios mais recônditos no contexto de cada província, como é o caso do município do Cassongue e Mussonde na província do Cuanza Sul, do Cuito Cuanavale, Mavinga e Rivungo, no Cuando Cubango, ou do Chongoroi, em Benguela. Acrescentou também que esta verba está prevista do Orçamento de Estado Revisto para este ano.

Relativamente ao edifício da Catumbela, a obra foi adjudicada a um consórcio de três empreiteiros - Belo Empreendimentos, Soares da Costa e Nova Engenharia e Construções - e terá como empresa de fiscalização a BDM (vai cobrar 150 milhões e 310 mil kwanzas). A obra tem um prazo de execução de 18 meses, vai envolver directamente 80 pessoas, e resultará num moderno edifício em formato semi-circular do tipo C.

(Leia o artigo integral na edição 595 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)