Famílias de vítimas angolanas reúnem com seguradora amanhã
LAM
Os familiares das vítimas angolanas no acidente do avião da LAM, reúnem-se sexta-feira em Luanda com um representante da companhia seguradora, disse ontem à Lusa fonte do Ministério das Relações Exteriores de Angola.
Stephen Gregory, representante da Kenyon - Companhia Internacional de Serviços de Emergência em Casos de Acidentes Terrestres, Aéreos e Marítimos, contratada pelas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), reunir-se-á na mesma ocasião com os representantes dos organismos do Estado Angolano, dentre os quais dos Ministérios das Finanças e das Relações Exteriores.
O objectivo do encontro é prestar informações às famílias das vítimas do desastre de 29 de Novembro passado, designadamente o estado em que se encontra o processo de identificação dos corpos e a sua trasladação para Angola, bem como o processo de indemnizações.
O voo TM-470 despenhou-se na Namíbia, no Parque Nacional de Bwabwata, entre Angola e o Botsuana, e a bordo seguiam 27 passageiros e seis membros de tripulação, que não sobreviveram ao embate o solo.
Nova das vítimas tinham nacionalidade angolana e sete tinham nacionalidade portuguesa.
A 21 de Dezembro, o Instituto Nacional de Aviação Civil de Moçambique divulgou o relatório preliminar sobre a queda do avião da LAM, na Namíbia, numa atitude que o investigador moçambicano Alves Gomes, que está a realizar uma investigação privada sobre o desastre, classificou como "estranha" e alheia às normas do ICAO.
Moçambique, Angola, Brasil, Estados Unidos, Botsuana e Namíbia são os países envolvidos na investigação do acidente.
No passado dia 27 de Dezembro, familiares das vítimas angolanas acusaram em conferência de imprensa realizada em Luanda a LAM de não lhes facultar qualquer informação e prometeram instaurar um processo contra a mesma.
