Importações intra-africanas valem 7,2% mas exportações apenas 2,6% do total
O comércio intra-africano é ainda muito baixo, sendo inclusive um dos temas que tem estado em discussão nas cimeiras da União Africana, com países como Egipto, Marrocos e África do Sul a assumirem protagonismo no que se refere à mobilização de recursos para a realização de mostras de produtos, fóruns específicos para empresários africanos, feiras sectoriais, desenvolvimento de linhas de financiamento que suportem as trocas comerciais entre países africanos, entre outras medidas.
Angola, pela sua condição específica, ter fundamentalmente um produto para vender nos mercados internacionais, o petróleo, e que historicamente teve como destino os países do norte do planeta, e ter as estruturas de importação sediadas na Europa, sempre teve poucas relações comerciais com os seus vizinhos africanos. Há cerca de 10 anos a esta parte a China ganhou um peso enorme na nossa balança comercial, mas o comércio na zona não aumentou.
A África do Sul como parceiro comercial de Angola só aparece a partir de 1996, já com Nelson Mandela no poder, e a possibilidade de algumas empresas dos dois países terem projectos em comum. Desde há 10 anos a esta parte que são o principal exportador e importador do País no continente africano. Na segunda posição surge hoje o Togo, que funciona como entreposto para vendas e compras que Angola faz, e não como destino final.
(Leia o artigo integral na edição 594 do Expansão, de sexta-feira, dia 2 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)