O destaque aqui recai em Florbela Malaquias, que no primeiro ano de existência do Partido Humanista de Angola (PHA) que fundou, consegue votos suficientes para eleger dois deputados pelo círculo nacional. Malaquias vai ser auxiliada pelo seu colega de partido Fernando Dinis e garante que irá bater-se no parlamento por uma Angola "mais justa e humanista".

Quem também vai iniciar lides parlamentar é o presidente da FNLA, Nimi A Simbi, que marcará a sua estreia, sendo acompanhado de Benjamim Silva, nos próximos cinco anos. As novas caras no parlamento para o ciclo 2022/2027, não ficam apenas entre os líderes partidários. MPLA e UNITA são os partidos que mais novos deputados terão na Assembleia Nacional. Entre mais experientes e menos experientes, mais jovens e menos jovens, outros com alguma exposição social, a UNITA é o partido com mais diferenciação entre os seus deputados, alguns até sem a doutrina política do maior partido na oposição.

O empresário Francisco Viana, um histórico do MPLA, é uma das figuras que representarão a UNITA no parlamento. Este partido terá pela primeira vez na Assembleia Nacional elementos da sociedade civil, conhecidos como "revús". Nuno Dala, um dos condenados no denominado processo 15+2, entra pelo círculo nacional, por onde também entraram o académico e analista político Olívio Quilumbo, a estilista Irina Diniz Ferreira. A nível do círculo provincial, a UNITA coloca na Assembleia Nacional, Manuel (Nelito) Ekuikui, que liderou a vitória histórica do seu partido em Luanda.

Já no MPLA o "sangue novo" tem um denominador comum: a militância partidária. Destacam- -se aqui Joana Tomás (líder da OMA), Crispiniano dos Santos (líder da JMPLA) Esteves Hilário ( jurista), Milonga Bernardo ( jurista/comentador) e Sara Fialho.

(Leia o artigo integral na edição 691 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Setembrode 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)