O funeral de qualquer familiar representa sempre um custo elevado, tendo em atenção aqueles que são os procedimentos enraizados na nossa cultura, sendo que em muitos casos é mesmo motivo de desequilíbrio orçamental, que leva a que criem alguns conflitos entre o cônjuge, filhos e outros familiares mais chegados. Tal como acontece em outros países, também em Angola já é possível que o próprio cidadão subscreva em vida um seguro funerário, no sentido de poder face a este momento que ninguém pode fugir.

A Fidelidade, 3ª maior seguradora do mercado, tem disponível entre os seus produtos o seguro funeral com um capital coberto de 950 mil Kz ao que se junta uma outra verba para "outras despesas", no valor de 50 mil Kz. De acordo com a proposta do seguro da Fidelidade, de 18 até 29 anos custa três mil Kz por ano, de 30 até 39 anos (cinco mil Kz), de 40 até 49 anos (12 mil kz), de 50 até 59 anos (30.500 kz) e de 60 até 65 anos a apólice está no valor de 55 mil Kz.

As diferenças do prémio face à idade, têm a ver com as probabilidades de ocorrência do sinistro como acontece nos outros seguros, neste caso a morte do cidadão, que está directamente ligado a este factor. Importante também acrescentar, que existem outros documentos (relatórios médicos) que podem ser pedidos pelas seguradoras, para avaliar o risco da operação.

O capital seguro definido para as coberturas de organização e despesas do serviço de funeral corresponde ao montante de indemnização, em caso de morte de pessoa segura. O seguro de funeral garante a organização do serviço fúnebre e respectivo custo relacionado com cenário fúnebre, disponibilização de transporte funerário, mesa e livro de condolências, obtenção dos documentos administrativos referentes ao funeral, registo de óbito, preparação formoclínica (do Corpo), uma coroa de flores e urna.

(Leia o artigo integral na edição 678 do Expansão, de sexta-feira, dia 10 de Junho de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)