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Economia

Petróleo ganha mais de 3% com novas sanções dos EUA a petrolíferas russas

Esta quinta-feira

Ainda assim, o ouro negro continua a ser negociado abaixo dos 70 USD, preço de referência definido pelo Governo angolano no Orçamento Geral de Estado (OGE) 2025. Com baixa de preço e queda da produção petrolífera, Angola vê as suas receitas fiscais petrolíferas pressionadas.

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta esta quinta-feira, ampliando os ganhos da sessão anterior, depois de os Estados Unidos da América (EUA) terem anunciado a imposição de sanções a dois dos principais fornecedores de crude russo, a Rosneft e a Lukoil, numa tentativa de pressionar Putin a sentar-se à mesa das negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Perto das 09h00 de Luanda, o Brent, referência para as exportações angolanas, seguia a valorizar 3,2% para os 64,6 USD por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA - avança 3,3% para os 60,4 USD por barril, ainda que esteja a reduzir alguns dos ganhos registados anteriormente.

Ainda assim, o ouro negro continua a ser negociado abaixo dos 70 USD, preço de referência definido pelo Governo angolano no Orçamento Geral de Estado (OGE) 2025. Com baixa de preço e queda da produção petrolífera, Angola vê as suas receitas fiscais petrolíferas pressionadas.

Segundo a imprensa internacional, a decisão da Administração dos EUA chega já depois de, na semana passada, o Reino Unido ter já avançado com sanções às mesmas petrolíferas russas. Separadamente, os países da União Europeia aprovaram um 19.º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui a proibição das importações de gás natural liquefeito russo.

"As novas sanções do presidente Trump contra as maiores petrolíferas russas visam diretamente sufocar as receitas de guerra do Kremlin - uma medida que pode restringir os fluxos físicos de barris russos e forçar os compradores a redirecionar os volumes para o mercado aberto", disse à Reuters Priyanka Sachdeva, da Phillip Nova.

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