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Economia

FED influencia mercados

SEMANA DE 23 A 28 DE AGOSTO

As bolsas valorizaram com investidores confiantes num corte de juros pela FED na reunião de Setembro. Intenção de paralisação de produção na Líbia pode implicar menos oferta no mercado e favorecer preços do petróleo.

Na última semana, os mercados financeiros internacionais davam como certa a possibilidade da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vir a cortar a sua taxa de juro directora já na próxima reunião de política monetária, em Setembro.

Na última declaração do Presidente da reserva Federal norte- -americana (FED) em Jackson Hole ficou a indicação de que o Banco deverá iniciar o ajustamento da sua política monetária, dado que os riscos de subida da inflação diminuíram e os riscos de deterioração do mercado laboral reduziram. O responsável mostrou-se confiante na actual trajectória da inflação em direcção à meta de 2%.

Nas bolsas mundiais, registou- -se uma valorização quase generalizada, com destaque para o NYSE Composite dos EUA e o Euro Stoxx 600 que avançaram quase 2%. Entretanto, na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,36%, influenciado pela queda das acções da empresa de artigos de luxo Burberry, que perderam mais de 3% na semana, atingindo mínimos de 20 anos. A empresa enfrenta uma queda nas das vendas de produtos de luxo, sobretudo no mercado asiático. Este cenário levou a FTSE Russell, a detentora do índice FTSE, a informar que pretende retirar a empresa do seu principal índice, o FTSE 100, a partir deste mês de Setembro de 2024.

O cenário de redução dos juros nos EUA penalizou o Dólar americano. O índice DXY da Bloomberg, que mede o dólar face a 8 moeda fortes, cedeu 0,31%, para 100,851 pontos. Assim, o par Eur/Usd situa-se em 1,11, representando uma subida de 0,7% desde o início do ano.

O optimismo com o corte de juros da FED estendeu-se para o mercado petrolífero, onde os preços do barril valorizaram face à semana anterior. No mercado de Londres, o Brent subiu 3,54% para USD 78,67, enquanto o West Texas Intermediate em Nova York ganhou 0,89% para USD 74,70 por barril.

Os preços também foram apoiados pela notícia de que a Líbia planeia parar toda a produção e exportação de petróleo do País. De referir que a produção média da Líbia se situa em cerca de 1,2 milhões barris diários, com base nos dados do Monthly Oil Market Report da Organização dos Países Exportadores de Petróleo referente a Agosto.

Quanto a outros temas da semana, no Japão, o Banco Central do País indicou que poderá voltar a aumentar a sua taxa de juros directora, caso o curso da inflação se mantenha longe da meta de 2%. Por seu lado, a inflação homóloga do Canadá arrefeceu para um mínimo de 40 meses para 2,5% em Julho.

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