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Economia

Importações de produtos da cesta básica já cresceram 32% desde o início do ano

De 99,9 milhões USD para 131,7 milhões

A dependência das importações nos produtos da cesta básica foi aumentando ao longo do ano, passando dos 99,9 milhões USD em Janeiro para os 131,7 milhões no final de Junho.

Já as exportações destes produtos foram baixando, passando de 4,2 milhões USD no início do ano para os actuais 4,0 milhões. Em termos práticos a balança comercial neste grupo de produtos passou de -95,7 milhões USD em Janeiro para -127,7 milhões. Ou seja, importamos cada vez mais produtos da cesta básica, apesar das restrições impostas e dos apoios à produção nacional, num quadro em que a inflação continua a aumentar, o que significa que as medidas económicas que estão a ser tomadas não estão a cumprir com os os objectivos com que são anunciadas.

No que se refere às importações, os medicamentos lideram em valor, valem 16% do total, mas de Janeiro a Junho caíram 25%, o que significa que o aumento é fundamentalmente justificado pelos produtos alimentares - são exemplo as importações de arroz, que cresceram de Janeiro para Junho 330%, fixando-se em cerca de 30 milhões de euros, o óleo de palma aumentou 180% nos primeiros seis meses, em que as importações em Junho foram de 12,6 milhões USD. E o açúcar que passou de 297 mil USD de compras ao exterior no mês de Janeiro para 7 milhões USD em Junho.

Curioso verificar que o segundo produto deste grupo mais importado é a carne de frango, o acumulado no primeiro semestre ultrapassa os 110 milhões USD, e que o leite ocupa a 7.ª posição com um
acumulado nos primeiros seis meses acima dos 52 milhões USD. Veja-se que apesar de tudo o que tem sido dito e feito em termos de comunicação relativamente à nossa condição de grande produtor, em seis meses o País importou 18 mil toneladas de mandioca, uma média de 3 mil/mês.

(Leia o artigo integral na edição 633 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)