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Economia

Inflação homóloga nos grossistas aumenta para 35,8% em Maio

PREÇOS SOBEM MAIS NOS ALIMENTOS

O aumento dos preços em Maio na produção nacional foi de 3,01% enquanto que os preços dos produtos importados cresceram apenas 1,88%.

O Índice de Preços Grossista (IPG) registou uma variação mensal em Maio de 2,18%, menos 0,84 pontos percentuais (pp) do que no mês anterior, enquanto a variação homóloga (acumulada dos últimos 12 meses) atingiu o 35,78%, um aumento de 20,78 pp face ao mesmo período de 2023, o que significa que os preços nos grossistas estão mais altos.

Os dados no índice grossista vêm confirmar a tendência verificada no Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), onde os produtos alimentares assumem o maior peso no crescimento da inflação, o que se reflecte depois nas dificuldades dos cidadãos em ter uma alimentação adequada face às suas necessidades.

O cálculo do IPG obedece a duas ponderações, sendo que uma tem a ver com a categoria em que se insere e com a sua origem. Da amostra fazem parte 599 produtos, sendo que 72% são importados e 28% são nacionais, de acordo com o seu peso no consumo médio de cada cidadão. Como a maior parte dos bens de consumo são importados, e a quase totalidade da produção nacional depende de matérias-primas importadas, não tem como os preços dos produtos finais em Angola não subir .

Feijão, carne de vaca e peixe forma os que mais subiram

Em Maio, o aumento de preços na produção nacional foi 3,01%, mais 0,03 pp face aos 2,98% registados em Abril e um acumulado desde o início do ano de 14,90%. Assim, os produtos nacionais que tiveram maiores aumentos de preços no mês foram o Feijão (+4,58%), Carne de vaca (+ 4,38%), Cachucho congelado (+ 4,37%) e Corvina congelada (4,20%).

Já os produtos importados tiveram crescimentos menores, sendo que os preços aumentaram 1,88%. Aqui foram também os produtos alimentares que tiveram maiores aumentos , nomeadamente, o Óleo de soja (+4,71%), Massa alimentícia (+4,62%), Óleo de palma (+4,48%), Leite em pó (+4,40%).

No global, os produtos nacionais contribuíram com 0,80% (28% de 3,01) e os produtos importados com 1,38% (72% de 1,88) que estiveram na origem do crescimento dos preços na ordem dos 2,18%. Se os produtos nacionais tivessem um peso maior o valor seria superior

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