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Academia de Seguros forma 840 mediadores em sete províncias

EM 2024

A formação foi feita em parceria com a STA Seguros e a CAPSA nas províncias de Luanda, Huíla, Uíge, Huambo, Lunda-Sul, Benguela e Namibe.

A formação promovida pela Academia de Seguros e Fundos de Pensões foi ministrada numa primeira fase com aulas em oito sábados, seguindo-se depois dois preenchidos por workshop"s, sendo que depois cada formando esteve sujeito a um exame final, tendo também apresentado um trabalho de fim de curso. O presidente do júri de avaliação em cada uma das províncias foi um representante da ARSEG, sendo que de acordo com a lei o regulador é responsável pela certificação dos novos profissionais. Ou seja, apesar de a formação poder ser promovida por uma entidade do sector, a aprovação tem que ser feita pela ARSEG, e é esta que tem a capacidade de certificar e emitir as células profissionais dos mediadores de seguros.

Apesar de haver a intenção de formar mediadores de seguros, esta acção foi feita em sete províncias - Luanda, Uíge, Huambo, Lunda-Sul, Benguela, Namibe e Huíla - para um total de 840 mediadores que podem agora entrar no mercado de trabalho. "Estamos diante de um marco nunca visto desde a nossa independência, uma formação em simultâneo para mais de 800 jovens a serem preparados para ingressar no sector Segurador que muito precisa de quadros em todas as vertentes, desde as áreas comerciais, técnica de sinistro, subscrição, sem deixar de fora a contabilidade de seguros", explicou Gabriel Cangueza, director- -geral da Academia.

De acordo com os cálculos efectuados para a viabilização desta iniciativa, cada uma das formações teria um custo a rondar as os 240 mil Kz, mas foram cobrados aos formandos apenas 2.400 Kz, apenas 1%. "Isso só foi possível porque convencemos os formadores a doarem o seu trabalho dentro da responsabilidade social, uma vez que esta ferramenta vai permitir aos jovens terem uma actividade para trabalharem, ou se a sua capacidade empreendedora for suficiente, ter capacidade para trabalharem por conta própria ou abrirem uma pequena empresa", acrescenta.

Este projecto foi iniciado há três anos pela Academia de Seguros, agora faz muito mais sentido com a aprovação da nova lei da mediação, sendo que no primeiro ano foram formados 600 medidores, em 2023 cerca de 1.800 e agora 840 em 2024. "Infelizmente não temos condições financeiras para atender a todas as solicitações, mas vamos fazendo de acordo com as nossas possibilidades. Queremos estender estas acções de formação a todas as províncias do País", finalizou Gabriel Cangueza.

Acrescente-se que num País onde existem apenas 2,2 milhões de empregos formais, a mediação de seguros pode ser muito importante para inserir mais cidadãos no circuito formal da economia. E uma mola importante para o desenvolvimento sector segurador como um todo.

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