Numa nota, a empresa garante que o SNA foi equipado com uma verdadeira "caixa forte" onde se encontra toda a informação que diz respeito à gestão alfandegária do País. A principal vantagem desta "caixa forte" é, pois, a sua fiabilidade e disponibilidade em situações limite.

Isto significa que, para além de ter os dados protegidos, no que respeita ao processamento central, o SNA não fica um único dia sem ter acesso aos mesmos. "O novo data center do SNA é algo de inovador que vai garantir a informação estimada em mais de 270 milhares de milhões Kz, que ali circula diariamente" refere a nota.

Trata-se de uma mudança muito significativa que vai permitir um controlo ágil e efectivo na troca de bens com o exterior e potenciar o crescimento económico do País. Terá sido com esse objectivo que o SNA iniciou um processo de informatização de todos os seus processos de negócio, com foco no próprio processo de desalfandegamento, tendo em vista a adopção de padrões de serviço de alta performance, com a implementação de processos desmaterializados que, mantendo o controlo fronteiriço, permitem criar condições de contexto que potenciem o crescimento económico de Angola. O data center do SNA está agora equipado contra vários riscos, sejam eles de cariz energético (falhas de electricidade), desastres naturais ou outros.

Por exemplo, se houver um incêndio no edifício do SNA, o espaço do data center ficará isolado, podendo aguentar temperaturas no exterior de cerca de 1000 ºC, durante 120 minutos (o tempo considerado necessário para extinguir um eventual foco de incêndio).

Do mesmo modo, se falhar a energia, terá autonomia para se manter activo pelo menos durante cerca de 12 horas, ou em contínuo, se for assegurado o abastecimento diesel do grupo gerador. Em todo este processo de informatização foi dada especial atenção às condições de garantia de salvaguarda de toda a informação existente, nomeadamente em termos da sua segurança, controlo de acessos e garantia de disponibilidade permanente dos serviços informáticos.

A Novabase Angola começou as suas actividades em Junho de 2010. Esta companhia foi constituída através do consórcio entre o grupo empresarial António Mosquito e a portuguesa Novabase, partindo de um capital social inicial de meio milhão USD.

Ambos partilham 50% desse capital. Nos últimos três anos, a empresa conseguiu ultrapassar todas as perspectivas de negócio através de um crescimento de cerca de 40% do volume de vendas.