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Sonae diz que Continente em Angola "estará mais visível" este ano

Distribuição

O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, reconheceu quarta-feira que, em relação à entrada da marca Continente em Angola, não se poder comprometer com datas, mas referiu que "2014 será um ano com mais acção visível do que em 2013".

O grupo português tem um acordo com a empresa angolana de Isabel dos Santos. Em 2011, a empresa de Paulo Azevedo fechou um acordo de parceria com a Condis para a criação de uma rede de hipermercados Continente em Angola. A primeira abertura, prevista para 2013, foi sucessivamente adiada, tendo Luís Reis, o número dois da Sonae, admitido no final do ano passado que a primeira loja seria inaugurada em 2015. A parceria é detida a 51% pela Condis, controlada maioritariamente por Isabel dos Santos, e a 49% pela Sonae.

O objectivo é "alcançar a liderança no mercado do retalho moderno de base alimentar" em Angola.

Para o presidente da Sonae, portuguesa líder da distribuição em Portugal, estão novamente reunidas as condições para acelerar o crescimento internacional do grupo e que a situação financeira permite ponderar aquisições no estrangeiro.

"Temos uma situação financeira onde podemos também considerar aquisições internacionais, coisas que estavam claramente fora do nosso radar há algum tempo. Será seguramente um processo progressivo, como são algumas das melhorias de que vos falei, não estão concretizadas, estão a acontecer, mas temos muito espaço, passará muito pela internacionalização", afirmou Paulo Azevedo durante a apresentação dos resultados da Sonae de 2013, que decorreu na Casa de Serralves, no Porto.

Depois de ter sido estabelecido o objectivo de atingir 30% do volume de negócios no exterior, algo que não foi alcançado, Paulo Azevedo frisou que "estão de novo criadas as condições para um acelerar do crescimento internacional".

"Descobrimos maneiras mais fáceis de fazer esse crescimento internacional, modelos menos pesados em capital", disse o responsável, perante uma plateia que incluía o chairman do grupo, Belmiro de Azevedo.

António José Gouveia/Lusa

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