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Acadiu Invest prepara lançamento de plataforma de telemedicina em 2025

INTEGRAÇÃO DIGITAL DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE

Hudpro Saúde vai ser lançada simultaneamente em Angola e África do Sul no I Trimestre do próximo ano. A ideia da plataforma é quebrar a barreira geográfica dos serviços médicos e digitalizar os serviços de saúde em Angola. Conta com o suporte técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Hudpro Saúde, plataforma de telemedicina da Acadiu Invest, quer revolucionar a assistência médica em Angola e no continente, através de atendimentos remotos com base num suporte tecnológico adequado e na integração digital do sistema nacional de saúde. A plataforma está em fase final de desenvolvimento e será lançada, simultaneamente, no primeiro trimestre de 2025, em Angola e na África do Sul e mais tarde vai expandir-se a todo o continente, se tudo correr como planeado pela equipa.

planeado pela equipa. Acadiu Invest é uma empresa de direito angolano ligada à gestão e desenvolvimento de capital humano (sobretudo profissionais do ramo da saúde), pesquisas científicas, gestão de projectos e inovação e soluções tecnológicas.

A plataforma, que nasce da academia da Acadiu Invest, pretende superar as barreiras geográficas e económicas no acesso aos serviços de saúde, sobretudo em zonas remotas e sub-atendidades, reunindo os profissionais de saúde e infra-estruturas de cuidados de saúde aos pacientes e outros serviços anexos.

Inicialmente, a plataforma projecta integrar 13 hospitais, mais 200 clínicas, 28 centros de diagnóstico e mais de 4 mil pacientes só em Luanda, onde será lançado o início da operação do serviço em Angola. Mais tarde vai expandir-se para todo o País.

De acordo com Matondo Baba, co-fundador e director executivo da Hudpro Saúde, as infraestruturas hospitalares angolanas carecem de tecnologia e de vários outros serviços.

"A nossa ideia passa por dar suporte ao que o Estado tem vindo a fazer nos últimos anos, que é um investimento significativo nas infra-estruturas hospitalares", explica.

A Hudpro Saúde, segundo N"vovi Cololo, uma das co-fundadora, tem o objectivo de democratizar o acesso à saúde. Já que nas zonas rurais e ainda em muitas zonas urbanas há dificuldades no acesso aos serviços primários de saúde, nomeadamente os postos de saúde. Esta plataforma vai ajudar a mitigar este problema de expansão dos serviços de saúde, sobretudo os do nível primário, que é mais o nível preventivo e de proximidade".

Tendo em conta os desafios que o sistema nacional de saúde enfrenta em relação aos recursos humanos, uma plataforma que congrega e integra tecnologicamente os serviços de saúde, poderá ser uma solução para minimizar o deficit dos serviços de saúde que ainda persistem, refere Francisco Baba, também co- -fundador da plataforma. "Aliás, a plataforma aumentaria a inclusão digital da população e a digitalização dos serviços de saúde, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos objectivos sustentáveis da saúde e bem-estar".

Os investimentos em grandes infraestruturas hospitalares não têm andado à mesma velocidade que o investimento em recursos humanos e o crescimento populacional. Daí que o rácio de médicos por habitante ainda é muito baixo e continua a inspirar preocupações. No País há apenas um médico para cada 5.485 habitantes, contrariando as recomendações da OMS, que aponta um médico para cada 1.000 habitantes.

Na plataforma, os cadastrados terão acesso a consultas remotas, análises e diagnósticos, tratamento e compras nas farmácias, visto que a plataforma terá inclusão de uma farmácia digital, permitido pesquisas de medicamentos em vários estabelecimentos comerciais...

Leia o artigo integral na edição 805 do Expansão, de sexta-feira, dia 06 de Dezembro de 2024, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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