Petrolíferas internacionais juniores lideram interesse nas participações da Sonangol
A Somoil, empresa de Manuel Vicente, Syanga Abílio, Desidério Costa e outros antigos quadros dos petróleos, apresentou o maior número de ofertas (cinco), a Falcon Oil de António Mosquito, com ofertas para quatro blocos, também aproveita para consolidar investimentos nos petróleos. SINOPEC foi a única petrolífera grande a manifestar interesse
Petrolíferas juniores internacionais dominam interesse na compra das participações que a Sonangol está a em vender em oito blocos petrolíferos. De um total de 16 empresas que concorreram apenas quatro são angolanas, a maioria são petrolíferas juniores registadas e sedeadas no Reino Unido, Canada, Austrália, Ilhas Maurícias, Holanda e Costa do Marfim, apurou o Expansão
Depois de ter apresentado um resultado operacional negativo na ordem dos 437,0 mil milhões Kz em 2020, numa "jogada" para equilibrar as suas contas, reduzir custos e obter liquidez, a Sonangol está a alienar participações nos blocos 3/05, 4/05 e 27 onde é operador, e nos blocos 15/06, 18, 23 e 31.
A petrolífera não declarou quanto pretende arrecadar mas o Expansão sabe a que empresa precisa de se desfazer de alguns activos para ter liquidez para pagar as despesas mensais do blocos petrolíferos em que está presente (cash calls), e outra parte para desfazer-se de algumas dívidas.
(Leia o artigo integral na edição 646 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)