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África

África do Sul tem a segunda menor taxa de crescimento na África Austral

ECONOMIA GLOBAL DESACELERA, MAS ÁFRICA SUBSARIANA CRESCE, MAS ABAIXO DA MÉDIA GLOBAL

Em ano de desaceleração do crescimento global, após forte recuperação em 2021, a África Subsariana deverá crescer ligeiramente, segundo as previsões do Banco Mundial. A inflação e a desigualdade social poderão desequilibrar, negativamente, os pratos da balança, num ano ainda ameaçado por novas variantes da Covid-19.

Seicheles é a economia que mais cresce na África Austral, em 2022, e África do Sul tem a segunda pior taxa nas previsões de crescimento do Banco Mundial, que aponta a uma "acentuada desaceleração" do crescimento global "após forte recuperação em 2021". O aumento da inflação, do endividamento e da desigualdade de renda, além das ameaças das novas variantes da Covid-19, são factores que põem em risco a recuperação das economias emergentes e em desenvolvimento, revela o relatório do BM sobre as Perspectivas Económicas Globais.

O crescimento global deve baixar de 5,5% em 2021 para 4,1% em 2022 e 3,2% em 2023, ao contrário do que o Banco Mundial prevê para a África Subsariana. A região a sul do Sahara deve registar um ligeiro crescimento, para 3,6% em 2022 e 3,8% em 2023, depois de um crescimento de 3,5% em 2021, impulsionado por uma recuperação nos preços das mercadorias e um abrandamento das restrições sociais.

Ainda assim, a perspectiva para a região é quase um ponto percentual abaixo da média de 2000-19, reflectindo os "efeitos continuados da pandemia, a redução do apoio às políticas, a incerteza política e uma degradação da situação de segurança nalguns países", refere o BM, notando que os riscos para esta previsão têm uma "inclinação negativa" se os braços da balança oscilarem.

(Leia o artigo integral na edição 657 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Janeiro de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)