A South Africa Airways (SAA) desmentiu os planos de fusão com a Kenya Airways (KA), que daria origem à primeira companhia aérea pan-africana, como declarou o Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, na sua mensagem de ano novo. A SAA esclarece que o que está em causa é um acordo de partilha e não uma fusão. As companhias de bandeira sul-africana e queniana continuarão a "funcionar de forma independente", como clarificou o porta- voz da SAA, Vimla Maistry, na segunda-feira.

O acordo de partilha foi anunciado em Setembro de 2021, quando as duas companhias aéreas assinaram um memorando de entendimento, mas os pormenores só foram divulgados em Novembro, durante a visita do Presidente queniano a África do Sul, onde foi assinado um acordo ao nível governamental. "Para impulsionar o turismo, o comércio e o compromisso social e para reforçar a integração continental, a nossa transportadora nacional Kenya Airways juntar-se-á aos nossos parceiros na África do Sul para estabelecer uma companhia aérea pan-africana com um alcance continental inigualável e uma cobertura global", afirmou o Chefe de Estado do Quénia, no domingo, na mensagem de ano novo, divulgada pelo jornal Standard.

A parceria entre as duas companhias entraria em velocidade de cruzeiro em 2023, acrescentou Kenyatta. "Um dos pilares para alcançar este objectivo é a união e a combinação de activos para proporcionar um ecossistema de aviação mais robusto e, em última análise, competitivo para perseguir a viabilidade comercial de ambas as transportadoras.

A parceria irá melhorar a viabilidade financeira de ambas as companhias aéreas através da criação da mais formidável ligação de transporte aéreo em África", lê-se numa declaração conjunta da Kenyan Airways e da South African Airways, divulgada há pouco mais de três meses.

(Leia o artigo integral na edição 656 do Expansão, de sexta-feira, dia 7 de Janeiro de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)