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Presidente Biden assina uma ordem executiva que exige a vacinação a todos os trabalhadores da Administração Pública

Há semelhança do que fez recentemente o Governo angolano

Os governos um pouco por todo o mundo tomam medidas no sentido de levarem a que um maior número de pessoas tome a vacina contra a covid-19, numa clara guerra aberta aos "negacionistas". Esta quinta-feira, 9 de Setembro, o presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva que exige que os trabalhadores federais e quem faz negócios com o governo estejam ou sejam vacinados. Esta medida faz parte de um "plano agressivo" da administração norte-americana.

O Presidente Biden deu luz verde a legislação que faz com que a grande maioria dos trabalhadores federais e pessoas que tenham negócios com o Governo sejam vacinados contra a covid-19. Estas medidas são tidas como parte de "plano agressivo" que também pressionará as empresas privadas, estados e escolas a promulgar políticas de vacinação e testes mais rígidas, à medida que a variante Delta continua a espalhar-se pelos Estados Unidos.

O mandato se aplicará a funcionários do ramo executivo, incluindo a Casa Branca e todas as agências federais e membros das forças armadas - uma força de trabalho que representa mais de 4 milhões de pessoas - mas não para aqueles que trabalham para o Congresso ou nos tribunais federais, de acordo com uma pessoa familiarizada com o plano, citada pelo The New York Times.

A disseminação da variante Delta, altamente infeciosa, aumentou a média diária de casos do país, para mais de 150 mil, pela primeira vez, desde o final de Janeiro, sobrecarregando hospitais em áreas duramente atingidas e provocando a morte a cerca de 1.500 pessoas por dia. O aumento deste número alarmou o Presidente e seus principais conselheiros de saúde, que veem a vacinação em massa como a única forma de controlar a pandemia.

O Presidente fará ainda um apelo aos norte-americanos, no sentido de os sensibilizar, uma vez mais para necessidade da vacinação. A pressão sobre os funcionários federais tem-se acentuado nos últimos tempos, quem não quer ser vacinado terá de apresentar regularmente testes negativos. Mas ao que parece, as novas medidas dão um passo em frente no sentido de pressionar para que o maior de pessoas a acederem à vacinação.

"Sabemos que o aumento das vacinas interromperá a propagação da pandemia, manterá a pandemia sob controle e fará com que as pessoas voltem à vida normal", disse Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca, a repórteres na quarta-feira.

Cerca de 27% da população elegível dos EUA com 12 ou mais anos não recebeu nenhuma vacina da covid, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Em alguns dos estados mais afectados, a percentagem de não vacinados é maior: 42% no Texas e 38% na Flórida, são dois exemplos a que não estão alheios as correntes "negacionistas".