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Opinião

Privatizações em Angola: será que é desta?

Convidada

Os resultados são magros e no ar ficou o cheiro de tráfico de influências e de muitas histórias mal explicadas

Temos de recuar no tempo para enquadrar e perceber a longevidade da discussão do tema das privatizações em Angola. Desde 1992 que sucessivos governos vêm a falar desta necessidade e de estímulos ao investimento privado.

Desde o redimensionamento empresarial (linguagem da época para as privatizações), passando por revisões de leis, algumas iniciativas e até ensaios de "privatização" mal explicados, a verdade é uma e simples: os resultados são magros e no ar ficou o cheiro de tráfico de influências e de muitas histórias mal explicadas de transferência de propriedade para os "mais próximos".

Angola independente tem a sua história económica assente numa economia centralmente planificada, em que o sector empresarial privado esteve quase sempre atrelado ao Estado e com uma baixa cultura de assumpção de risco. Voltar a falar de privatizações é um sinal de urgência económica a impor-se para um novo modelo empresarial e um melhor governance das empresas!

* Economista e MBA em Finanças

(Leia o artigo integral na edição 646 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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