Os jovens devem vender-se com uma imagem de qualidade e confiança
É a partir da sua plataforma digital que Danilo Castro conhece os anseios dos jovens angolanos, através das mensagens que recebe diariamente. Por isso, considera que a sua principal missão agora é levar o conhecimento onde puder. Ao Expansão, o jovem destaca que ser influencer é uma profissão rentável, mas onde também há maus profissionais.
No próximo fim-de-semana vai realizar uma imersão. Como é que surgiu a ideia?
A imersão é um curso que criei há um ano, por inerência da função de criador de conteúdos, que já realizo há quatro ou cinco anos em Angola, sempre acabei por declinar o meu conteúdo para aquilo que é considerado conteúdo de valor. Ou seja, não que os outros conteúdos não tenham valor, mas as pessoas consideram conteúdo de valor aquilo que trata mais de desenvolvimento pessoal, desenvolvimento profissional, etc.
Isso na plataforma digital...
Nesse sentido, sempre tive muitos following jovens, dos 18 aos 35 anos, que vão à minha plataforma para ter acesso a esses conteúdos. Nos últimos três, quatro anos, comecei a ter muitos pedidos para fazer mentorias individuais. O que também faço, mas eram mais de duas, três mil pessoas a pedir conteúdo individual e, naturalmente, temos 365 dias no ano e o dia tem 24 horas, logo não conseguiria dar resposta a todos os pedidos.
São conteúdos numa vertente didáctica?
Sim. Por sempre ter tido essa vertente didáctica, achei por bem criar uma formação colectiva sobre temas que achava que iriam acrescentar valor ao meu público. E, então, no ano passado, lancei a imersão Danilo Castro.
E este ano, como será?
Para este ano, estamos a fazer uma nova imersão, com uma dinâmica diferente. Vamos ter em Luanda duas vezes, agora em Março e em Dezembro, e depois duas imersões a meio do ano. Este ano, cada imersão será durante um fim-de-semana. Começamos no dia 23 e 24 de Março e, faremos no Hotel Intercontinental e falaremos acerca de marca pessoal.
Porquê este tema?
Nós, a minha equipa, a minha empresa, entendemos que os jovens têm uma grande dificuldade em venderem-se ao mercado. E daí nós abordamos a marca pessoal.
Como é que os jovens devem vender-se ao mercado?
O processo de compra é influenciado por vários factores, ou seja, os consumidores, nos mercados competitivos, entre as várias ofertas, analisam inúmeras variáveis. As compras são, cada vez mais, influenciadas pela qualidade, em detrimento da quantidade. Resumindo, os jovens devem vender-se ou passar a imagem de qualidade, confiança, competência e credibilidade, que é o que os seguidores procuram numa marca pessoal. E estes atributos fazem-se com uma boa reputação e imagem, que devem constituir preocupação de qualquer marca que pretenda posicionar-se num mercado.
E essa formação vai ajudar...
Certamente! Não temos dúvidas que será uma formação que vai adicionar valor na vida dos jovens que estarão presentes. Nós temos vindo a preparar a imersão com bastante dedicação e compromisso com a qualidade. Vamos partilhar os segredos e as técnicas indispensáveis para se ser relevante no mercado e influenciar as outras pessoas. O conteúdo será bastante profundo, o racional é transmitirmos as ideias-chave do tema.
Qual é a vantagem de ter uma boa marca pessoal?
Uma boa marca pessoal inspira as outras pessoas, serve de modelo, é sinónimo de credibilidade e vende. Se fizermos uma colação com as marcas não pessoais ou comerciais, elas são desejadas, as pessoas compram ou usam, às vezes, como realização de sonhos, sinónimo de realização pessoal ou profissional. As boas marcas ficam na mente das pessoas, elas são brand lovers. E quando afirmamos acima que as boas marcas vendem, significa que transmitem sonhos, qualidade, confiança e isto também acontece com as marcas pessoais.
Leia o artigo integral na edição 767 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Março de 2024, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)