Pacote anti-crise vale 488 mil milhões Kz entre créditos e injecção de liquidez
As 21 medidas contemplam desde financiamentos para aumentar a liquidez nas empresas e nas famílias, adiamentos de prazos para pagamento de impostos, ou redução de burocracia nos registos de actividade das empresas.
As "medidas de carácter imediato" adoptadas pelo Governo, em resposta aos efeitos da pandemia nas empresas e famílias "valem" cerca de 488 mil milhões Kz para a "manutenção mínima dos níveis de actividade das micro, pequenas e médias empresas do sector produtivo", mas também para garantir liquidez às famílias.
Anunciadas após a reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, as 21 medidas contemplam desde financiamentos para aumentar a liquidez nas empresas e nas famílias, adiamentos de prazos para pagamento de impostos, ou redução de burocracia nos registos de actividade das empresas.
As empresas vão poder transferir os descontos da Segurança Social para o salário dos trabalhadores em Abril, Maio e Junho, o que se traduz num "ganho" de 3% no seu salário. Ainda para as famílias, o Executivo preparou um pacote financeiro de 315 milhões Kz para aquisição de produtos da cesta básica, e arranca em Maio a primeira fase do Programa de Transferência Social Monetária, cerca de 8.500 Kz por mês, para agregados economicamente vulneráveis.
As empresas do sector de energia e águas não vão efectuar cortes de fornecimento de água e energia eléctrica durante o mês de Abril. Será também assegurada a "mobilidade mínima necessária de trabalhadores durante a fase de estado de emergência, através do credenciamento do pessoal das empresas privadas cuja actividade laboral não está suspensa". As empresas vêem também ser diferido o pagamento de contribuições para a Segurança Social referente ao segundo trimestre de 2020 para pagamento em seis parcelas mensais durante os meses de Julho a Dezembro, sem formação de juros.
O Executivo lançou também o "Portal de Alívio Económico de Resposta à Covid-19", que contempla estas 21 "medidas de carácter imediato" em resposta aos efeitos da pandemia nas empresas e famílias.
Estas medidas juntam-se a outras que já estavam a ser implementadas, como a moratória no pagamento de créditos que os bancos estão obrigados a dar durante dois meses a empresas e famílias. (...)
(Leia o artigo integral na edição 570 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Abril de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
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