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Economia

Preços aceleram em Agosto e inflação distancia-se da meta do Governo

Maior subida do ano no índice de preços ao consumidor

Especialistas acreditam que as intervenções do Governo não estão a resultar e os preços aumentam todos os dias. Nem mesmo a suspensão temporária dos direitos aduaneiros para os produtos da cesta terá efeitos desejados. Só uma subida da produção nacional pode baixar os preços

O ritmo do custo de vida no consumidor nacional voltou a acelerar 2,13% entre Julho e Agosto, influenciado pelos aumentos dos preços na alimentação e bebidas não alcoólicas e serviços, indicam os dados do relatório mensal do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgado esta semana. E" praticamente impossível a inflação homóloga, que já está nos 26,09%, baixar para os 18,7% previstos pelo Governo no OGE e os 19,5% aponta- dos pelo BNA. O índice registado, durante o período em análise, foi o mais alto desde o início do corrente ano.

Já a taxa de inflação homóloga nacional, que compara os preços do mês de um determinado ano com o mesmo do ano anterior, fixou-se nos 26,09%, registando um acréscimo de 2,68 pontos percentuais (pp) em relação à observada em igual período do ano passado.

De acordo com os dados do INE, é preciso recuar a Outubro de 2017 para encontrar uma inflação homóloga tão elevada. Especialistas acreditam que a culpa se deve principalmente à subida dos preços da alimentação devido à reduzida oferta, mas também à perca de poder de compra nos últimos anos.

(Leia o artigo integral na edição 642 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Setembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)