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Administração da Zon Optimus explica queda de resultados com reestruturação

Portugal

O administrador financeiro da Zon Optimus, José Pedro Pereira da Costa, disse hoje que os resultados até Setembro foram afetados pela reestruturação que a empresa está a fazer na sequência da fusão das duas operadoras.

 

O lucro da Zon Optimus caiu 17,5% nos nove primeiros meses do ano, face ao mesmo período do ano passado, passando para os 76,5 milhões de euros, informou a empresa em comunicado divulgado na quarta-feira na Comissão do Mercado de Calores Mobiliários (CMVM).

O resultado deve-se sobretudo aos custos não recorrentes motivados em parte pela reestruturação que a companhia está a fazer", adiantou José Pedro Pereira da Costa, em declarações por escrito à agência Lusa.

Ainda assim, o administrador financeiro garantiu estar muito satisfeito, alegando que a empresa demonstrou a sua resiliência com claros ganhos competitivos".

Segundo a Zon Optimus, o resultado operacional dos nove primeiros meses do ano aumentou 4,2% em relação ao período homólogo de 2012, atingindo os 165,7 milhões de euros.

O resultado foi conseguido graças a uma queda dos custos maior do que a das receitas.

De acordo com a informação divulgada, a Zon Optimus registou uma descida dos custos operacionais de 5,1%, para 665,6 milhões de euros, o que compensou a queda das receitas de exploração, que diminuíram 2,8%, para 1.083,9 milhões de euros.

"A evolução foi bastante positiva a nível operacional, afirmou o administrador financeiro, acrescentando que os pacotes 3P e 4P (serviços prestados que podem incluir voz, net, televisão e telefone fixo) registaram um crescimento de quase 6 por cento.

No terceiro trimestre, o lucro da empresa caiu 46,8%, para 18,4 milhões de euros devido a custos não recorrentes, quantificados em 32,8 milhões de euros e dos quais metade é relativa a pagamentos e provisões para custos com rescisões.

As receitas de exploração também diminuíram no período entre Junho e Setembro, relativamente ao mesmo trimestre do ano passado, caindo 2,1%, para 365,8 milhões de euros, enquanto o Ebitda, que junta o resultado operacional (56,5 milhões de euros) com as amortizações (83,5 milhões de euros), desceu 1,5%, para 139,9 milhões de euros.

Lusa / Expansão

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