A incerteza voltou a reinar nos mercados, depois de várias semanas seguidas de elevado nível de optimismo. O acordo da OPEP+ e a expansão da variante delta da Covid-19 impactaram negativamente nos negócios.
No mercado petrolífero, os principais preços de referência caíram depois de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) terem chegado a um acordo relativamente aos seus volumes de produção a partir de Agosto. O cartel decidiu, na reunião realizada a 18 de Julho, colocar no mercado mais 400 mil barris por mês até ao final do ano, o que trará mais matéria-prima ao mercado. Esta negociação colocou fim ao impasse com os Emirados Árabes Unidos, que tinham bloqueado o entendimento por pretenderem aumentar o seu nível de produção.
Como consequência, os mercados apresentaram resultados negativos, uma vez que o incremento da oferta não tem acompanhado o aumento da procura. Na variação semanal, o preço do WTI de Nova York cedeu 11,02% para 67,42 dólares por barril, enquanto o do Brent de Londres recuou 9,67% para 69,35 dólares por barril.
No mercado accionista, a semana também foi de quedas. A contribuir negativamente para o desempenho dos negócios esteve também o aumento de novos casos da variante delta da Covid-19 em várias regiões do mundo. As acções de companhias ligadas ao sector do turismo e lazer lideraram as perdas, com maior destaque para o transporte aéreo.
*Departamento de Estudos Económicos e Financeiros*
(Leia o artigo integral na edição 634 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
