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Carlos Duarte confirma privatização da ENSA até Março de 2022

VI Fórum Seguros Expansão

Carlos Duarte, PCA da ENSA, confirmou no VI Fórum Seguros do Expansão que a primeira fase de privatização da empresa deverá estar concluída no primeiro trimestre do próximo ano

"Penso que a privatização estará concluída no primeiro trimestre de 2022, tendo em vista a forma como está a decorrer o processo", afirmou Carlos Duarte, o presidente do Conselho de Administração da ENSA, acrescentando que, "e por isso, no Fórum Seguros do próximo ano, possivelmente, já não serei eu que aqui estarei".

Esta declaração vem no seguimento da informação do IGAPE (Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado) que preconizava para que a privatização da ENSA pudesse estar concluída até ao final deste ano. A privatização da Ensa enquadra-se no Programa de Privatizações do Estado (ProPriv).

O processo de privatização da seguradora estava previsto para arrancar em 2019, e seria a primeira a ser privatizada em bolsa através de uma IPO (Oferta Pública Inicial), mas acabou por ser adiado tendo em conta as circunstâncias do desenvolvimento do mercado de capitais no país, em parte devido à pandemia da Covid-19, e também da situação financeira da própria empresa que estava longe de ser tão saudável como se esperava.

Com a entrada do novo Conselho de Administração liderado por Carlos Duarte, a opção foi encaminhar a ENSA para a privatização, e numa primeira fase, a que decorre agora, via concurso público (Concurso Limitado por Prévia Qualificação), estando em causa a alienação de apenas 51% do capital social.

De acordo com o que o Expansão apurou, e no arranque desta primeira fase, terão sido 15 as empresas que manifestaram vontade de ficar com este lote acções da seguradora, mas apenas cinco estão agora na fase final para escolha do vencedor.

Depois de concluída a primeira fase de privatização da ENSA, os restantes 49%, e num fase posterior, serão então dispersos em bolsa.

A ENSA é líder de mercado com uma quota de 37,81%, valor que aumentou em 2,85% de 2019 para 2020, e fechou o último exercício com resultados líquidos históricos de 17,67 mil milhões Kz.